Voto não tem cor ou raça, gênero, limitação física, dimensão geográfica, bandeira ideológica ou partidária. Voto é uma conquista da cidadania que, dentro do exercício democrático, representa a escolha da maioria, de forma livre e soberana.
É de estarrecer, chocar, envergonhar as manifestações que se encontram nas redes sociais patrulhando, desmerecendo e fazendo injustiça à escolha de parte do povo nordestino. Essas mesmas manifestações seriam repulsivas se ocorressem com povos de quaisquer outras regiões do país.
O voto é pessoal. Cada um faz escolhas de acordo com o seu pensamento. E a vontade de cada um tem de ser respeitada. Ninguém, em sã consciência, gostaria de ser achincalhado porque votou em “A” ou em “B”.
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E, diga-se de passagem, não é culpa de candidato “X” ou “Y” que eleitores se manifestem nesse baixo e débil nível. É culpa exclusivamente de quem o faz, carregando consigo preconceito, ódio, falta de empatia e uma dose de mediocridade.
Essas manifestações são de uma minúscula minoria que, às vezes, quer um segundo de atenção nas redes sociais. Segundo de fama que nada vale.
Felizmente, o comportamento da imensa maioria dos brasileiros é outro. Os cidadãos e cidadãs de bem foram as urnas no domingo (2), votaram, fizeram suas escolhas. E os resultados foram e devem ser respeitados. Como devem ser respeitados também no segundo turno, seja quem for o ganhador.
Eleitores do Nordeste, do Norte, do Sul, do Sudeste, do Centro-Oeste têm direito de exercitar o voto com liberdade plena. Não há juízo para condenar voto.
Assim, no dia 30, quando voltarmos às urnas, que o façamos com consciência, sabedoria e, mesmo, com alegria de participar desse mento na história do país, que todos ajudamos a escrever com o meu, o seu, o nosso voto!
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