A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse, em suas redes sociais, que não há possibilidade de desabastecimento e que o preço do arroz deverá cair em breve com as medidas adotadas pelo governo.
“Fiquem tranquilos, não há risco de faltar arroz. Quanto ao preço, informo que o valor deverá recuar, em breve”, afirmou.
“Sempre fiz questão de dizer que nós não teríamos problema no abastecimento de todos os produtos que estão na mesa dos brasileiros”, ressaltou.
Nesta quarta-feira (09), o Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado até 31 de dezembro deste ano.
“Quero dizer a vocês que as medidas que podiam ser tomadas foram tomadas para fazer a estabilidade e o equilíbrio para esse produto. O Brasil abriu mão, tirou alíquota de importação para que produto de fora pudesse entrar e trazer equilíbrio para os preços”, afirmou a ministra.
Quota
A decisão determina que uma quota de 400 mil toneladas do produto poderá entrar no Brasil sem a taxa. “Abrimos somente uma quota, porque não temos necessidade de muito arroz, mas isso é uma quota de reserva para que possamos ter a tranquilidade de que o preço vai voltar, vai ser equilibrado e que o produto continuará na gôndola para todos os brasileiros. E o governo está de olho para garantir a todo consumidor que tenhamos produtos nas prateleiras, abundância de alimentos para todos”, disse.
Segundo a ministra da Agricultura houve uma queda na produção do arroz que está com um preço mais alto atualmente. “No passado, o arroz teve um preço muito baixo, durante muitos anos. Nós tivemos uma queda na área de produção e o arroz, então, hoje, tem um preço mais alto, mas ele está na prateleira, vai continuar nas prateleiras”, salientou.
De acordo com o Ministério da Agricultura, para próxima safra (2020/21) é esperado um aumento da produção de arroz. Dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimam um aumento da colheita para um patamar de 12 milhões de toneladas o que representa um crescimento de 7,2% em relação à última safra. (Fonte: Governo Federal)