No Brasil, cidades de grande e médio porte – como é o caso de Anápolis – enfrentam problemas sérios em relação à circulação de veículos e de pessoas, a chamada mobilidade urbana. Sobretudo, há um agravante quando a cidade não teve, lá atrás, nos seus primórdios, um planejamento para o fluxo de pedestres e veículos. O que, aliás, é o acontece na maioria das situações.
Anápolis não teve um planejamento urbano lá no passado e a cidade cresce. Hoje, muitas ruas são estreitas e, em algumas delas, os postes da rede elétrica estão mal posicionados. Há casos, também, de calçadas sem o espaço mínimo para a passagem dos pedestres, cadeirantes, dentre outros.
Enfim, há toda uma gama de problemas envolvendo a questão da mobilidade urbana, um tema que de uns tempos para cá tem se tornado mais relevante.
Dados oficiais mostram que a frota de veículos emplacados na cidade já está chegando a 300 mil. Aliás, a Companhia Municipal de Trânsito e Transporte, a CMTT, já trabalha com esse número de veículos em circulação.
É uma situação complexa, que exige um grande esforço do poder público para o equacionamento dos problemas que são decorrentes desse aumento da frota e, também, das demandas dos pedestres, ciclistas, das pessoas com mobilidade reduzida.
Anápolis deve ganhar em breve um Plano de Mobilidade Urbana, para fortalecer o planejamento e direcionar investimentos nessa área.
É uma conquista e um direito da sociedade ter ações que possam contribuir com um trânsito melhor, menos violento e uma estrutura capaz de atender de maneira em geral a população que circula na cidade.