A menina foi descoberta acidentalmente pelo namorado da mãe, que ouviu um barulho enquanto usava o banheiro. A criança, prestes a completar três anos, nunca havia saído de casa e não sabia seu próprio nome. Ela era alimentada precariamente com cereal misturado em água, administrado por seringa.
O promotor revelou que a criança tinha idade de desenvolvimento equivalente a um bebê de 10 meses. O juiz Steven Everett destacou as devastadoras consequências físicas, psicológicas e sociais do abuso. A menina não interagia com outras pessoas e passava longos períodos sozinha.
A mãe admitiu que a criança “não fazia parte da família” e alegou medo do pai abusivo da menina como justificativa. No entanto, o juiz considerou as explicações insuficientes. A mulher foi condenada por quatro acusações de crueldade infantil, incluindo negligência médica e abandono.
Atualmente, a criança está sob os cuidados de uma família adotiva e, apesar do trauma, está lentamente se recuperando. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista)
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