Logo em seguida a apresentação do relatório fiscal pela equipe técnica e diante de um plenário lotado e com a presença de boa parte do primeiro escalão do governo, o chefe do Executivo iniciou sua fala cutucando a oposição, ao lembrar que não ouviu da oposição um reconhecimento ao gesto da primeira-dama e deputada estadual Vivian Naves de destinar 100% de sua emenda impositiva para a saúde em Anápolis.
“Será porque é mulher ou se é porque é da esposa do prefeito”, indagou.
O chefe do Executivo respondeu pontualmente a todos os questionamentos feitos pelos vereadores presentes na audiência pública.
Ele pontuou questões como problemas na área de saúde, sobre aumento e gratificações para servidores e categorias específicas como os agentes de saúde e de endemias. Além do piso da enfermagem.
No caso do piso, ele explicou que o dinheiro vem para o município, oriundo do Ministério da Saúde em um “bolo”, e esse recurso é para pagar enfermeiro da rede e os credenciados. Todos os dados devem ser auditados e essa checagem é feita no RH da Secretaria Municipal de Saúde e deve ser feito com critério, sob pena de responsabilização.
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Quanto ao reajuste, que passou pela aprovação da Câmara, ele já está contabilizado na folha atual de pagamento e a lei, conforme observou, tem efeito retroativo a 1º de janeiro do ano corrente.
UPA da Mulher
Em relação a APA da Mulher, Roberto Naves informou que o projeto é bastante amplo e a unidade contará com diversos tipos de atendimento médico e de exames clínicos. Só não fará partos e cirurgias, que já são feitos através da Santa Casa e da Maternidade Dr. Adalberto.
O chefe do Executivo respondeu ainda ao questionamento sobre possível perda de investimentos no município.
Sobre essa questão ele frisou que da parte do município, demandas serão atendidas através do Politec. Além disso, o município também contribuiu na legalização da área de expansão do DAIA, que irá assegurar mais de 1 milhão de metros quadrados para abrigar novas plantas industriais. Conforme observou, o maior problema que se tem, hoje, para expansão industrial é na questão da energia elétrica.
O Aeroporto de Cargas é outro ponto que merece atenção, mas sua avaliação, essa é uma situação que deve ser analisada pelo município e o Estado. Se for preciso, disse, a prefeitura pode assumir e terminar a obra.
Ainda na sua fala, o prefeito destacou as obras que estão sendo realizadas pelo programa Anápolis Investe. Segundo ele, foi através da injeção de recursos que deixou Anápolis à frente de outros municípios na geração de empregos e que permitiu, também, enfrentar os problemas na economia.
Momento histórico
Por fim, anunciou um “momento histórico”, dizendo que pela primeira vez o município de Anápolis alcança o Índice de Capacidade de Pagamento (Capag) categoria B, do Governo federal, o que credencia a Prefeitura como uma ótima pagadora.
“Fizemos o dever de casa”, comemorou Roberto.
Além disso, ele classificou também como históricos a quitação dos precatórios, que foram zerados esse ano e o fim do processo de liquidação da extinta Paviana.
São, de acordo com o prefeito, legados importantes que ficarão para a cidade em relação à gestão pública, que teve também reconhecimento do Tribunal de Contas dos Municípios, o TCM, na aplicação de ferramentas de transparência.
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