Trotes
De acordo com dados da Polícia Militar em Anápolis, 30% das ligações feitas para a corporação são de trotes. O major Paulo Inácio, subcomandante do 4º Batalhão da PM no município, contou que esse mês um caso surpreendeu a corporação. Uma pessoa do Bairro São João ligou 17 vezes para o número 190 com o objetivo de falar obscenidades para as atendentes. A PM rastreou a ligação, proveniente de um orelhão, e o indivíduo foi preso, sendo liberado logo em seguida.
Reforma
O prédio da Delegacia Regional da Polícia Civil está passando por reformas tanto na estrutura física como no departamento de arquivos. Segundo o delegado regional de Anápolis, Jerônimo Rodrigues, “o objetivo é o de melhorar as condições de arquivamento e segurança do local, principalmente das ocorrências policiais. Nesse sentido, novos computadores estão sendo instalados”. As alterações se iniciaram em janeiro, e ainda não há previsão para o término das obras.
Desaparecimento solucionado
No último dia 2, Guiomar Mendonça de Souza Santana, sobrinha de Ivone Teixeira de Souza Silva, foi à Delegacia Regional da Polícia Civil relatar o desaparecimento de sua tia. Guiomar deveria ter chegado à Brasília dia 31 de fevereiro, data do desaparecimento da vítima.
A desaparecida, porém, foi encontrada no mesmo dia da ocorrência. Segundo o Delegado Regional da Polícia Civil Jerônimo Rodrigues, “os familiares não entraram em detalhes sobre o porque de Guiomar não ter chegado no local previsto. Ela simplesmente chegou à Brasília no local previsto, na casa de um parente, dois dias depois do previsto”.
Operação Fassini I
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) conseguiu a condenação de mais duas pessoas envolvidas no tráfico internacional de pessoas: as irmãs Angélica Fassini de Andrade e Adriana Fassini de Andrade. Com isso, sobe para sete o número de pessoas condenadas com base na chamada Operação Fassini, que está entre as principais atuações do MPF/GO, junto com os casos denominados pela Polícia Federal de Operações Penélope, Cacique, Santana, Castalhola e Castela. As condenadas foram enquadradas nos artigos 231 e 288 do Código Penal, que tratam de tráfico internacional de seres humanos e formação de quadrilha, respectivamente. Angélica Fassini pegou seis anos e três anos de prisão em regime fechado. Adriana Fassini pegou cinco anos e seis meses de prisão em regime semi-aberto.
Operação Fassini II
As irmãs Fassini (juntamente com Ericson Fassini, Pietro Chielsa e Robert Alfred Suter) promoveram e facilitaram a saída de diversas vítimas, inclusive menores de 18 anos, para o exercício da prostituição na Suíça. O esquema foi mantido durante três anos e as vítimas eram principalmente mulheres goianas de origem humilde das cidades de Anápolis, Goiânia e Trindade. Pelo menos 19 pessoas foram aliciadas pela quadrilha para trabalharem em um bar na cidade de Zurique, na Suíça.
“Esse resultado demonstra, mais uma vez, que os órgãos de persecução estão atuando incisivamente com o objetivo de neutralizar ou, pelo menos, minimizar, o crime de tráfico de pessoas”, avalia o procurador da República Daniel de Resende Salgado.
Caso sem solução
A Polícia investiga desde o ano passado a morte de Alyne Choairy Barbachan, estuprada e assassinada no dia 19 de Setembro de 2009. De acordo com a PM, a vítima, de 33 anos, até então, segundo a polícia apurou, era usuária de drogas e praticava a prostituição. O caso aconteceu na Avenida Professor Benvindo Machado nº 170, Jardim Santana. A possível ligação de Alyne com o tráfico, apesar de insuficiente, éuma linha na investigação. Segundo a PM, Alyne saia com os clientes por preços irrisórios, o que leva a outro perfil de criminoso também. A vítima foi encontrada nua no interior de um lote fechado, com ferimentos na cabeça e objetos não identificados introduzidos nas suas partes íntimas. Na época a polícia científica esteve no local e foi iniciada a investigação do caso pela Polícia Civil, mas até agora não há provas, nem pistas que levem ao assassino.