Há tempos que a população de Anápolis clama por melhorias no viaduto do recanto do Sol e no trecho urbano da rodovia BR-414. Naquela região, os acidentes têm provocado muitos prejuízos materiais e, lamentavelmente, muitas e muitas perdas de vidas.
Jovens, idosos, homens, mulheres tiveram as suas jornadas interrompidas, na maior parte dos casos, de forma trágica, abrupta e, não obstante, violenta. Deixaram no caminho um rastro de luto e dor para familiares e amigos. Lacunas que não se preenchem.
Seria uma utopia dizer que um dia não teremos mais mortes no trânsito. Mesmo porque, temos um cenário adverso combinando o aumento de veículos em circulação e de motoristas que insistem em não obedecer aos ditames das leis.
Últimos dias para se inscrever no vestibular de medicina da UniEVANGÉLICA
Soma-se a isso, o descaso em relação aos cuidados com uma rodovia pela qual circulam milhares de veículos diariamente. No caso da BR-414, no ano de 2014, o Jornal CONTEXTO já publicava matéria sobre um pedido da sociedade para a duplicação de um trecho de apenas 13 quilômetros da rodovia. Lá se vão oito anos e nada até agora.
Se fosse feito tão somente 1,625 Km/ano, a duplicação estaria pronta. Contudo, nada saiu do papel e a rodovia, agora, já não é mais de responsabilidade do Governo Federal e, sim, de um grupo privado.
Espera-se, portanto, que esse grupo tenha a sensibilidade de olhar para a BR-414, para tentar não apagar, mas criar um cenário com menos acidentes e menos mortes. Esse “grito”, é um grito da sociedade anapolina. É um “grito” de uma rodovia que tem uma importância estratégica grande no contexto rodoviário não só de Anápolis, mas de Goiás e do Brasil.