Se tem um político, em Anápolis, que está “bem na fita”, é o Vice-Prefeito Márcio Cândido, ainda, no Democratas. Reeleito junto com Roberto Naves (PP) para um mandato que tem três anos e meio pela frente, ele está, digamos, na chamada “zona de conforto”. Se o Prefeito deixar o cargo (ninguém nunca confirmou isso) para disputar um mandato (deputado federal, senador, vice-governador, etc.) nas eleições de 2022, Márcio Cândido assume a Prefeitura com uma administração “redondinha”, com dinheiro em caixa e muitos projetos de grande monta a serem sequenciados.
Caso Roberto Naves decida concluir o mandato, Márcio Cândido poderá seguir em sua companhia na Administração de Anápolis até o final de 2024. Hipoteticamente, tem-se como certo que, cumprido tal prazo, Roberto Naves seria aproveitado em um cargo federal, ou, estadual, para se cacifar à disputa pela sucessão estadual dois anos depois. Tudo, entretanto, depende de futuras articulações em nível regional. O que se tem como certeza, todavia, é que Anápolis, finalmente volta ao protagonismo político regional.
A Cocalzinho que ninguém mostra
Mas, como tem sido especulado, se o Vice-Prefeito optar por concorrer nas eleições do ano que vem, as portas de vários partidos se abrem para ele, caso não queira permanecer no DEM. Aí, poderia ser candidato a deputado estadual (pouco provável) ou, deputado federal (muito provável). Nesta segunda hipótese, ele seria um elemento chave em uma eventual proposta de candidatura de Roberto Naves ao Governo do Estado, em 2026. Todavia, como o próprio Márcio Cândido costuma dizer: “Posso não ser candidato a nada”. Ele que é pastor dirigente de uma importante igreja (Assembleia de Deus – Madureira do Bairro Boa Vista) na região Leste da Cidade. Aí, seguiria sua vida eclesiástico/sacerdotal, aliás, uma tradição de família. Até quando, ninguém sabe. Nem o Márcio…