Com quatro novas pastas, a volta das secretarias de Cultura e de Esportes, a reforma de Márcio Corrêa dá “corpo” ao seu projeto de governo
Aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores, a reforma administrativa do prefeito Márcio Corrêa (PL) busca imprimir a sua “digital” na gestão da Prefeitura de Anápolis.
Toda mudança agrada uns e pode desagradar a outros, mas ela decorre quase sempre dessa necessidade que o gestor tem de buscar moldar a máquina administrativa àquilo que ele se propõe a fazer ao longo do mandato.
Nesta reforma, Márcio Corrêa traz de volta ao organograma da Prefeitura Municipal, a secretaria de Cultura e Turismo. Trata-se de uma área importante. A cidade- como qualquer outra, precisa de fomentar as atividades artísticas e uma secretaria potencializa a busca de recursos em outras fontes. O turismo, da mesma forma, requer recursos e políticas de incentivo. Anápolis tem dois focos nessa área: o turismo religioso e o de negócios que, fomentados, podem ampliar o leque de geração de emprego e renda.
O prefeito também resgatou a secretaria de Esportes, que era um grande anseio dos desportistas locais. O município possui três clubes de futebol profissional e atletas que despontam em várias modalidades regionais e nacionais. Além de possuir uma estrutura robusta de praças esportivas. De modo que isso demanda, de fato, um suporte maior e a recriação dessa pasta veio neste sentido.
A Secretaria de Assistência e Políticas Sociais vem ocupar lugar da supersecretaria de Integração, que agrupava a assistência social, a cultura, o esporte, e o segmento de trabalho, emprego e renda.
Outra novidade no organograma é a criação da Secretaria Municipal de Administração, Gestão de Pessoas e Inovação. Essa pasta ela passará a ter um papel importante, porque irá atuar com aqueles que estão na ponta trabalhando para a sociedade, ou seja, os servidores públicos.
Mais mudanças
Dentro da reforma, algumas secretarias receberam ou tiveram alguma área de atuação subtraída. A pasta de Economia não conta com mais na sua nomenclatura com o “Planejamento”. A reforma, entretanto, ampliou as assessorias que vão dar este suporte à gestão.
A secretaria de Comunicação ficou sem a parte de “Eventos”, que também tem assessoria específica para essa área.
A Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Inovação, Trabalho, Turismo e Agricultura também teve mudança e, agora, passa a ser Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Agricultura, ficando sem o “Turismo” (área agregada à Cultura); sem a “Inovação” (que passou à pasta de Administração).
Por outro lado, não sofreram mudança no organograma: Gabinete do Prefeito e Vice-Prefeito; Procuradoria-Geral do Município; Controladoria-Geral do Município; Secretaria de Governo; Secretaria de Saúde; Secretaria de Educação.
A Administração Indireta segue com a Agência Reguladora do Município (ARM); Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) e o Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Anápolis (ISSA).
A reforma traz ainda em destaca, a criação da Assessoria de Segurança Pública. Tinha, inicialmente, a ideia de criar uma secretaria, mas de momento a opção foi por implantar assessorias nessa área no novo organograma municipal.
Essa é também uma área importante, em vista de que historicamente, a municipalidade tem desempenhado uma parceria crucial com as forças de segurança, mesmo constitucionalmente não sendo sua atribuição.
Justificativa
No projeto que foi encaminhado ao Legislativo, o prefeito apresentou justificativa de que “governos modernos devem ser responsivos, articulados, orientados a entregas e capazes de se adaptar às constantes transformações da realidade econômica, tecnológica e social. A reestruturação ora apresentada, portanto, traduz o esforço em consolidar uma arquitetura administrativa coerente com os desafios atuais e futuros da gestão pública”.
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