As estradas que cruzam Goiás expõem um cenário assustador. Acidentes deixam rastros de destruição, vidas perdidas e prejuízos materiais. Apesar de campanhas e melhorias na sinalização, a realidade segue cruel.
Por Vander Lúcio Barbosa
Feriados e fins de semana prolongados agravam ainda mais o problema com motoristas assumindo riscos desnecessários, afetando principalmente quem não tem culpa alguma. O despreparo de muitos condutores é um dos grandes vilões.
Muitos não sabem lidar com a pressão e alta velocidade das rodovias, tornando-se perigosos para si e para os outros. O uso de álcool e outras substâncias agrava a situação. No trânsito urbano, os números de acidentes fatais podem ser menores, mas as tragédias não param.
Dados recentes escancaram o tamanho do problema. Em 2024, a Polícia Rodoviária Federal registrou mais de 73 mil acidentes nas estradas federais, com 6.160 mortes e 84.526 feridos. Desde 2020, o número de óbitos voltou a crescer, chegando a preocupantes 33.814 em 2021. Esses números mostram que é preciso combater a imprudência e investir pesado em educação no trânsito.
Goiás vive uma situação ainda mais delicada, com cidades como Anápolis acumulando tragédias diárias, tanto no trânsito urbano quanto nas rodovias. A sociedade sente na pele o impacto e clama por ações que reduzam esses números tão alarmantes.
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