A doença, caracterizada como silenciosa por não apresentar sintomas no estágio inicial, afeta um grande número de pessoas no Estado, incluindo gestantes e recém-nascidos.
Números
Os dados do Ministério da Saúde (MS) demonstram que em 2022 foram notificados no Brasil mais de 213 mil casos de sífilis adquirida, além de 83 mil casos de sífilis em gestantes e mais de 26 mil casos de sífilis congênita.
Em Goiás, conforme os registros da SES-GO, entre janeiro de 2020 e julho de 2024 foram registrados 34.990 casos de sífilis adquirida, 11.727 casos de sífilis em gestantes e 1.936 casos de sífilis congênita.
Diagnóstico precoce
A superintendente de Vigilância em Saúde (Suvisa) da SES-GO, Flúvia Amorim, informa que a sífilis congênita, que ocorre quando a bactéria que causa a sífilis é transmitida da mãe para o filho durante a gestação, pode causar malformações, prematuridade e até morte fetal.
“É fundamental que haja prevenção, testagem e tratamento dos casos de sífilis”, alerta.
Flúvia acrescenta que a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que, quando diagnosticada precocemente, é facilmente tratável com o uso de antibiótico.
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De acordo com a superintendente, a SES-GO reforçará a distribuição de material informativo sobre a doença em todo o estado, por meio das 18 regionais de Saúde.
A superintendente destaca que a SES-GO desenvolve ações de conscientização sobre a sífilis continuamente, mas intensifica o trabalho neste mês devido à Campanha Outubro Verde e à celebração do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, no terceiro sábado do mês.
Flúvia enfatiza ainda a importância de as gestantes serem submetidas a testes de sífilis durante o pré-natal, o que permite a identificação e o tratamento adequado da doença antes que as complicações possam afetar a saúde do bebê.
Com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO)