Os esforços da luta pela representação feminina são vistos a cada dia, com mulheres ganhando espaços de destaque em várias áreas do conhecimento. Um exemplo disto é a Academia Brasileira de Ciências (ABC), que elegeu, pela primeira vez em 105 anos de história, uma mulher para a presidência. Trata-se da biomédica Helena Nader, de 74 anos, que encabeçou chapa única ao pleito.
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Helena será empossada durante o início do mês de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e assume o cargo para o triênio 2022-25. Vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências desde 2019, a pesquisadora vai assumir a cadeira do físico Luiz Davidovich. O químico Jailson Bittencourt de Andrade, professor aposentado da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e atuante no Centro Universitário Senai-Cimatec, ocupará a vice-presidência na nova Diretoria.
Maior representatividade
O resultado reforça um movimento ativo da ABC por maior representatividade de gênero em seus quadros. Recentemente, a Academia também elegeu, em um resultado inédito, mais mulheres do que homens como membros titulares para o ano de 2022. Foram escolhidos 13 nomes para a categoria, dos quais oito são mulheres.
Embora o cenário esteja avançando, historicamente, foram poucas as mulheres em cargos de liderança em academias e instituições pelo mundo. Nélida Piñon e Ana Maria Machado são as duas únicas presidentes mulheres da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde sua fundação, em 1897. Na Academia Nacional de Medicina (ANM), fundada em 1829, ainda não constam regentes do gênero feminino.