Em almoço promovido pela Assedaia, empresários se comprometeram a colaborar com as forças de segurança
Durante almoço promovido pela Assedaia – Associação dos Empresários do Distrito Agroindustrial de Anápolis, no restaurante do Porto Seco, foi firmado um acordo entre as forças de segurança e os empresários do Daia para o cumprimento de demandas que interessam às indústrias e àqueles que delas dependem.
Participaram do evento, além dos empresários, o Comandante do Corpo de Bombeiros, Tenente-coronel Ricardo, o Tenente-coronel Munildo Gonçalves de Miranda, Subcomandante do 3°CRPM , representando o Tenente-coronel Paulo Roberto, o Delegado da 3a Regional de Polícia Civil, Vander Coelho e a Codego, representada pelo gerente do DAIA Marlon Caiado.
O presidente da Assedaia, Eduardo Fiatkoski pediu para que houvesse uma maior interação entre as forças de seguranças e os empresários, bem como parcerias públicas-privadas. “Estamos à disposição para oferecer instalações, equipamentos e outras soluções para demandas do distrito, no que se refere à segurança”, disse ele.
Não que o combate ao fogo ou a presença da polícia no distrito esteja fora do desejado. Tanto é que o empresário Nabil Hanna, da Embalo Embalagens, fez grande elogio aos bombeiros que, segundo ele, chegaram à indústria, que sofreu um incêndio recentemente, em apenas seis minutos após o acionamento. “Os bombeiros são realmente dignos de admiração e respeito por todos nós do distrito”, ressaltou ele.
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O que os empresários do Daia queriam era ouvir as necessidades da polícia e bombeiros para que as ações possam ser otimizadas. Afinal, o Daia é muito grande, compreendendo 186 empresas, gerando 30 mil empregos diretos, 5 mil indiretos e englobando ainda sete bairros circunvizinhos, totalizando cerca de 16 mil habitantes. “Já é hora de termos aqui uma maior estrutura de segurança para atender o setor sem perdas de eficiência, pensando no presente e no futuro”, disse o vice-presidente da Assedaia, Amaury Esberard.
Em apresentação feita aos presentes, o Tenente-coronel Altieri informou que o corpo de bombeiros atendeu a 361 ocorrências só este ano no distrito e que, para acompanhar o crescimento do setor, sem perdas de eficiência, seria necessário a construção de um posto avançado e a formação de um banco de horas, permitindo mais militares e equipamentos à disposição. “Um investimento nessa estrutura, com certeza é bem menor que o prejuízo causado por um incêndio ou acidente com vítimas”, explicou ele.
As polícias Civil e Militar ficaram de apresentar seus projetos também. “Temos tanto interesse nessa parceria quanto os empresários”, disse o delegado Vander Coelho. Para isso, novas reuniões devem acontecer para que sugestões e projetos possam sair do papel.