Mais de 80 mil pessoas desaparecem todos os anos no Brasil e apenas 3 mil famílias estão cadastradas no Banco Nacional de Perfis Genéticos
Começou pela Polícia Científica de Goiás a coleta de material biológico de familiares de pessoas desaparecidas. A iniciativa faz parte de Campanha Nacional, lançada pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
O foco é atualizar os dados de pessoas não localizadas, trazendo respostas às famílias. Segundo o MJSP, 80 mil pessoas desaparecem todos os anos no Brasil e apenas 3 mil famílias estão cadastradas no Banco Nacional de Perfis Genéticos.
Afinal, quais são as chances de Lazaro evadir para outras cidades goianas?
Após a coleta, o material será analisado e o perfil genético inserido, então, no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Para maior efetividade do cruzamento de dados, a recomendação é que a coleta seja feita dos familiares de primeiro grau do desaparecido. Na ordem de preferência: pai, mãe, filhos e irmãos.
Também podem fornecer material genético do indivíduo objetos de uso pessoal da pessoa desaparecida. Por exemplo, a escova de dente, o aparelho de barbear, aliança e roupas, se ainda não tiverem sido lavadas.
A Campanha Nacional para a Coleta de Material Genético dos Familiares de Pessoas Desaparecidas segue até a próxima sexta-feira, dia 18 de junho. Em Goiás, as coletas podem ser feitas em todas as unidades da Polícia Técnico-Científica, de 8h às 18h.
Com informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública – Governo de Goiás