O delegado Fábio Alves Castro Vilela, titular da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil em Anápolis, está desenvolvendo um projeto que deve dar uma nova configuração e uma nova dinâmica para a corporação no Município.
“Não estamos inventando a roda”, adiantou o delegado, durante a explanação da sua proposta em reunião com empresários na Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA).

A ideia central, de acordo com Fábio Vilela, é seguir um modelo que foi buscado pelo Ministério Público e pela Câmara Municipal em Anápolis, para a implantação de suas sedes.
Na reunião, o delegado apresentou o Complexo de Delegacias de Polícia de Proteção à Pessoa (CDPPP).
Além da sede regional, o Município tem abrigado dentro desse complexo as delegacias de Apuração de Atos Infracionais (Depai), de Proteção à Criança e ao Adolescentes (DPCA), de Atendimento à Mulher (Deam), do Idoso e da Pessoa com Deficiência, de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict).
Essas unidades funcionam em prédios distintos, alguns em condições precárias e já obsoletos.
Ainda, tem a Central de Flagrantes e o 1º e o 2º Distritos Policiais (DPs), que funcionam no prédio da Praça do Expedicionário e, na regional, cujo prédio está localizado à margem da BR-060, funcionam o Grupo de Investigação de Homicídios (Genarc) e os grupos especializados em narcóticos e roubos de cargas.
O projeto, conforme explicou Fábio Vilela, é configurar uma parceria público-privada para que as unidades que fazem parte do CDPPP possam ter novas locações de imóveis adaptados às necessidades de funcionamento de cada unidade.
Senta a Púa! Anápolis também faz parte do Dia da Aviação de Caça
Para isso, vem sendo trabalhado o apoio da Prefeitura Municipal no sentido de fazer essas locações.
Neste sentido, Fábio Vilela ressaltou a importância do apoio da classe empresarial no intuito de sensibilizar o Poder Executivo para dar o encaminhamento ao processo de escolha de imóveis.
Esse processo, explicou o titular da 3ª DRP, será precedido de uma audiência pública com os proprietários de imóveis interessados em participar da parceria.
Nessa audiência pública, completou Fábio Vilela, serão apresentados todos os detalhes de como vai funcionar o processo de locação, bem como serão explanadas as necessidades de adaptações.
Na reunião da ACIA, foi apresentado um roteiro com oito fases detalhando como o projeto vai ocorrer.
Reunião preliminar já ocorreu com representantes do Ministério Público e Procuradoria Geral do Município.

Mudança
Se tudo der certo, a intenção é que no prédio da Praça do Expedicionário fiquem apenas o 1º e o 2º DP que prestam um atendimento mais direto no acolhimento de ocorrências do setor comercial.
Neste caso, a Central de Flagrantes e a Delegacia da Mulher, sairiam do local. Dessa forma, reduzindo de forma significativa a movimentação que hoje se concentra ali.
A proposta apresentada pelo delegado Fábio Vilela teve boa receptividade entre os empresários.
O presidente da ACIA, Álvaro Otário Dantas Maia, disse que a entidade estará ao lado do delegado para que essa iniciativa possa efetivamente ocorrer.