Secretário de Segurança do estado, Rodney Miranda afirmou que a venda da chácara ajudaria a custear a operação
Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, ficou conhecido no último mês por favorecer a fuga de Lázaro Barbosa. Ele teria auxiliado o fugitivo, lhe dando abrigo e comida, além de proibir que a força-tarefa entrasse em sua residência para a realização de buscas. Além de já ter se tornado réu no caso, o fazendeiro pode ainda ter a propriedade sequestrada judicialmente.
O intuito seria de custear a operação que foi mobilizada para capturar Lázaro. Foram 270 policiais de Goiás e do Distrito Federal, helicópteros e equipamentos de ponta. A informação foi dada pelo secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, em coletiva realizada nesta terça, dia 27. Segundo ele, o governo está juntando documentos para ingressar com ação contra o fazendeiro.
“Nós estamos estudando [essa possibilidade] para que, com a futura venda dessa propriedade, possamos amortizar o gasto feito para a captura dele [Lázaro], visto que, ao escondê-lo lá, ele atrasou em pelo menos uma semana a operação”,
informou Rodney Miranda.
O fazendeiro é um dos cinco indiciados por favorecimento pessoal na fuga do criminoso. Além dele, o caseiro de sua propriedade, a então esposa de Lázaro, a ex-companheira e a ex-sogra do indivíduo. Elmi foi preso, mas deixou o presídio de Águas Lindas (GO) no último dia 16, após a Justiça revogar seu mandado de prisão. O réu aguarda o julgamento em liberdade.