Até o momento, as eleições de 2022 ainda não empolgaram um dos principais atores desse processo: o eleitor.
A campanha foi liberada desde o dia 16 último, passadas as convenções partidárias que definiram as candidaturas e alianças para o pleito de outubro desse ano.
Agora, tem início a fase da campanha no horário gratuito de rádio e televisão, onde os candidatos e candidatas terão tempo, conforme as regras definidas pela Justiça Eleitoral, para que possam se apresentar aos eleitores e divulgarem as suas ideias e projetos em prol da coletividade.
É um momento importante de definição para o país e para o estado, pois estaremos, nas urnas, escolhendo aqueles que nos representarão na Presidência da República, no Senado, na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.
São eles que terão poder de decisão sobre destinação de recursos, realização de obras e serviços e elaboração de leis que impactam no nosso cotidiano.
A política, mesmo que alguns não gostem, é uma ferramenta necessária. E, agora, temos à frente o compromisso da escolha das nossas representações pelo voto direto e livre, uma conquista dos brasileiros.
Depois, a eleição passa. Mas não a nossa responsabilidade de eleitor e cidadão de acompanhar aqueles que elegemos e cobrar deles os compromissos que foram feitos em campanha para angariar os votos.
Na próxima eleição, se este ou aquele não correspondeu aos anseios, é pelo voto que esse político deixará a representação.
Assim, nós, eleitores e cidadão, temos um compromisso que não cessa em prol da sociedade, das instituições, da democracia.
Talvez não tenhamos ainda dado conta do quão isso é importante. Assim, mesmo sem gostar, é importante participar da política. Afinal, é o nosso destino que estamos colocamos em jogo.