A cidade está agitada! As pessoas andam rápidas pelas ruas. O comércio está movimentado e as lojas cheias. O trânsito aumenta consideravelmente o volume e os ornamentos natalinos espalhados pela cidade dão o tom especial. As rodoviárias e aeroportos estão lotados. Tudo está mais intenso, afinal, é Natal!
Mas, realmente, seriam esses fatos que tornam o Natal tão especial? O que há de mágico no Natal que o transforma em um evento tão singular? O motivo mais esquecido, que é a razão essencial da comemoração, não são as festas, nem as comidas ou os presentes e muito menos o papai Noel. Natal é um evento motivado pelo nascimento de Jesus.
A data é especial desde o seu primeiro dia. Lendo os eventos que cercaram a chegada de Jesus, em primeiro lugar surge um decreto de César Augusto convocando toda a população do Império Romano para o recenseamento. A logística era complicada, porque os agentes não saíam para visitar as casas, mas, pelo contrário, as pessoas precisavam retornar à cidade natal para se cadastrarem.
Além deste movimento incomum nas estradas, um grupo de homens do Oriente, os magos ligados à alquimia e astrologia, viram um sinal especial nos céus. Esse sinal os atraiu de forma tão intensa que durante três meses eles viajaram pelo deserto, quando percorreram mil e 700 quilômetros de distância. Eles se dispuseram a acompanhar o sinal porque, intuitivamente, sabiam que alguém muito especial havia nascido. Tanto é que, ao chegaram em Jerusalém perguntaram: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus, porque vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.”
Ali, em Belém, outro episódio singular aconteceu! Um grupo de pastores vivenciou uma experiência carregada de admiração e de medo, quando ouviram anjos anunciando e cantando: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Deus quer bem. É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo o Senhor.” E encantados aproximaram-se do recém-nascido.
O Natal se reveste de tão grande sobrenaturalidade porque há uma criança especial que nasce em um ambiente grotesco e impróprio para um parto: um curral E essa criança também tem um cocho como berço improvisado. Sua singularidade não está, portanto, no comércio, na comida e bebida e nem mesmo na fraternidade, mas sim na maravilhosa Graça de um Deus que decide assumir a pele de uma criança e a vulnerabilidade de um bebê; que decide depender de um casal inexperiente, José e Maria, para dele cuidar.
A magnitude do Natal está na revelação de um Deus grandioso, que se manifesta com humildade entre os homens. A beleza do Natal se encontra no menino Jesus, que veio para salvar a humanidade de seus pecados e aproximá-la de Deus.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...