A partir da próxima semana, 12 detentos dos regimes fechado e semiaberto devem começar a trabalhar na construção do prédio do semiaberto de Anápolis. Uma equipe está fazendo a seleção dos candidatos, por meio de avaliação do comportamento, interesse pelo trabalho e experiência profissional.
O Centro de Inserção Social (CIS) de Anápolis alcançou neste mês de junho o índice de 45% de ocupação da mão-de-obra. Isso significa que, dos 333 presos que cumprem pena nos regimes fechado e provisório, 151 estão trabalhando. A parceria com a Hering é a atividade que mais emprega na unidade. Nela, 112 presos trabalham na embalagem e etiquetagem de peças de vestuário (102 homens e 10 mulheres), em uma indústria dentro do próprio Centro. Outra indústria, que também funciona no local, emprega quatro presos no controle de qualidade de tampas plásticas.
De acordo com o supervisor de Recuperação, Evandes Diogo Miranda, o trabalho é a ferramenta mais eficaz dentro do processo de reinserção social do preso. “É visível a mudança de comportamento dos presos que trabalham. Eles se profissionalizam e conseguem ter mais esperanças de mudanças, de um futuro diferente. É importante darmos essa oportunidade através do trabalho”, afirma.
Os outros 35 detentos trabalham na produção de artesanato (6), cozinha (10), cantina (2), assistentes de pavilhão (5), serviços gerais (5), limpeza (3), horta e jardinagem (1), e construção civil (3). Desses, 13 são remunerados pelo Estado e 116 pelas indústrias empregadoras. Todos eles recebem remição da pena (um dia a menos na pena para cada três dias trabalhados). Os artesãos fazem sua própria remuneração, a partir da venda das peças.
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