Por vezes, em momentos difíceis, observa-se a oportunidade para uma mudança no plano de negócios e, consequentemente, vislumbra-se uma recuperação próspera.
Com a mobilidade urbana, não pode ser diferente.
O Contexto em sua edição 766, de 3 a 9 de abril, trouxe matéria relativa ao transporte público em Anápolis, o qual merece a nossa mais preciosa atenção.
O transporte público, em seus diversos modais, é fundamental para a população e responsável por fomentar serviços, bem como o turismo.
Estamos falando em conforto, estamos falando em prosperidade!
No livro My Vision – Challenges in the Race for Excellence (1) (em tradução livre: Minha Visão – Desafios na Corrida pela Excelência), a cidade de Dubai (Emirados Árabes) ressalta o valor “conforto” lado a lado com os valores “crescimento econômico”, “educação”, “saúde”, “segurança”, “estabilidade”, “lazer” e “liberdade de ação”.
E é por isso que podemos fazer mais, podemos prosperar mais!
Outro dia, perguntei à diarista que trabalha em casa sobre sua mobilidade no trajeto casa-trabalho-casa. O principal comentário dela foi sobre a relação que existe entre o ponto de ônibus e o tempo; ou seja: o momento no qual o ônibus irá passar no ponto para o seu embarque (ainda que se saiba de uma estimativa de horário nos dias úteis e nos dias não úteis).
E é por isso que podemos fazer mais, podemos prosperar mais!
Experiências como a da cidade de Campo Grande (MS) (2) são um excelente caminho para o “conforto” do cidadão e do visitante de nossa querida Anápolis. Em resumo, um aplicativo com orientações sobre o movimento da frota urbana e a expectativa sobre o tempo de chegada do ônibus no ponto em que o cidadão está. Sensacional!
E é por isso que podemos fazer mais, podemos prosperar mais!
Se formos mais audazes, podemos prosseguir para uma frota dinâmica (3), com “Ônibus inteligentes […] transmitindo informações […] se já estão com a lotação máxima […], se os pontos estão cheios […]. Essa Central, por meio de painéis eletrônicos instalados nos pontos, pode informar aos passageiros o tempo de espera até o próximo ônibus, enviando ao motorista um aviso para não parar após atingir a lotação e, principalmente, redistribuindo a frota de forma dinâmica […].”.
Aí sim… falamos de novos modelos de gestão, de novos planos de negócio!
E em momentos difíceis…
Fica o desafio, pois…podemos fazer mais, podemos prosperar mais!
Brigadeiro Bragança- Comandante da Base Aérea de Anápolis em 2008-2009.





Perfeito o texto! Para q isso aconteça, é necessário implantar a gestão da frota, através de software/gps para não só, que seja de utilidade para os usuários, como para a fiscalização da frota na rede de transportes público pelo orgão fiscalizador. Na atual conjuntura, o sistema está deteriorando rapidamente sem coerentes e eficazes políticas públicas.
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