Durante a assinatura da ordem de serviço para o início das obras do viaduto/trincheira na região do recanto do Sol, o prefeito Roberto Naves concedeu entrevista coletiva à imprensa.
Na entrevista, ele destacou que embora completa, será uma obra rápida e que vai atender ao anseio de uma população de cerca de 80 mil pessoas. A intenção, conforme assinalou, é que essa obra possa ser entregue à cidade até o final do ano, quando também finda o seu segundo mandato.
Ainda, falou que o investimento é 100% municipal, com recursos do programa Anápolis Investe, que segundo afirmou, já está chegando na casa de meio bilhão, ou seja, de R$ 500 milhões em investimentos nas áreas de saúde, educação, esporte e lazer, cultura, meio ambiente, infraestrutura, entre outros.
Quando do seu discurso, Roberto Naves enumerou várias conquistas de sua gestão e, num tom de desabafo, ressaltou o legado que deve deixar para a cidade, quando encerrar o seu ciclo na Administração, no dia 31 de dezembro desse ano.
O chefe do Executivo frisou que muita gente não sabe, mas responsabilidade do município na área de saúde, por exemplo, é apenas com a chamada Atenção Básica, ou seja, com as Unidades Básicas de Saúde.
Contudo, disse ele, sua gestão entregou estará com dois hospitais – o Alfredo Abrahão, já em funcionamento desde 2021 e o Hospital do Leblon (Centro de Internação). Além da UPA Pediátrica, que foi um projeto solo da Prefeitura para atendimento às crianças e adolescentes.
Ainda em sua fala, Roberto Naves falou sobre as obras de asfalto, de galerias pluviais e pontes, bem como da reforma, ampliação e entrega de novas unidades de ensino na rede municipal.
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Ele lembrou que tentaram colocar obstáculo nos projetos do Anápolis Investe, assim como no programa Meu Lote, Minha História e no Politec. O mesmo ocorrendo também, na obra do novo viaduto do Recanto do Sol.
Entretanto, o prefeito destacou que a resposta dada foi tirando cada um desses projetos do papel e entregando os benefícios à coletividade.
“Esse é o grupo que que o bem da cidade e da população”, pontuou, lembrando que essa mesma resposta foi dada quando a Prefeitura realizou o enfrentamento da Covid-19 e agora, também, com a crise sanitária da dengue.
Fazendo referência ao novo viaduto, ele disse: “Essa é uma obra que vai ficar guardada para sempre no coração dos anapolinos”. E prosseguiu, afirmando que quando o benefício chega, a população acredita e apoia a gestão.
Legado
No discurso, Roberto Naves reforçou que não deixa como legado apenas as realizações de seu governo, mas de uma mudança de concepção. “O legado que deixo não é de um político que só sabe apontar problemas e buscar culpados. Nossa função é reconhecer problemas e buscar soluções”, frisou.
Ainda, exemplificou que sua administração deixa legado de que as entidades do chamado terceiro setor não têm de ficar com o pires na mão para receber recursos, porque os repasses são feitos com critério e regularmente.
“Nosso legado não será aquele de não deixar uma igreja realizar um evento em nossos ginásios, porque vai estragar o piso. Não é o legado de deixa que as pessoas ficassem horas na fila de madrugada para marcar consulta na regulação. Agora, ela faz pelo ZAP”.
“Nuca mais queremos escutar ao chegar num bairro, que ele está esquecido há décadas e que as pessoas [políticos] só vão lá de quatro em quatro anos, nas eleições”, desabafou. Por fim, disse também que o legado “é fazer com que a cidade cresça valorizando a qualidade de vida e valorizando as pessoas”.
