Instituto aponta que o Município de Anápolis é o segundo em Goiás em número de empresas e o terceiro em pessoal ocupado
No ano de 2017, Anápolis tinha 10.059 unidades locais de empresas e outras organizações. O número de empresas atuantes era de 9.608. O número de pessoal ocupado era de 103.314, sendo, deste total, 92.227 assalariados. Os salários e outras remunerações somaram, naquele ano, mais de R$ 2,913 bilhões. Esses dados são do Cadastro Central de Empresas – CEMPRE 2017, série estatística que acaba de ser divulgada pelo IBGE.
De acordo com o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística, em número de unidades locais, Anápolis, com 10.059, aparece em segundo lugar no ranking de Goiás, atrás, apenas, de Goiânia (63.041). O Município também é o segundo colocado, em número de empresas atuantes (9.608), atrás de Goiânia (59.776). Em relação ao pessoal ocupado, o Município, com 103.314, aparece na terceira posição, atrás de Aparecida de Goiânia (120.290) e Goiânia (676.045). Anápolis, também, aparece na terceira posição do ranking goiano em relação ao pessoal ocupado assalariado, com 92.227, atrás, novamente, de Aparecida de Goiânia (108.409) e Goiânia (597.379).
Quanto ao salário médio mensal, Anápolis aparece somente na 21ª posição em Goiás. No Município, a média é de 2,6 salários mínimos. Os cinco municípios com a maior média, são: Ouvidor (4,9 s.m.); Urutaí (4,8 s.m.); Santo Antônio de Goiás (3,9 s.m.); Alto Horizonte (3,7 s.m.) e Cachoeira Dourada (3,4 s.m.).
Conforme a pesquisa CEMPRE 2017, em relação aos salários e outras remunerações, os cinco melhores municípios posicionados no ranking de Goiás, são: Goiânia (R$ 22,9 bilhões); Anápolis (R$ 2,9 bilhões); Aparecida de Goiânia (R$ 2,6 bilhões); Rio Verde (R$ 1,6 bilhão) e Itumbiara (R$ 784 milhões).
Goiás
Em Goiás, a pesquisa CEMPRE revelou que, no ano de 2017, 1.535.244 pessoas estavam ocupadas nas 167.148 empresas e outras organizações, crescimento de 6,1% em relação a 2016 (1.446.311 pessoas), o que levou o Estado a atingir o maior quantitativo da série histórica iniciada em 2006. A nível nacional, Goiás teve a terceira maior variação de pessoal ocupado de 2016 a 2017, ficando atrás do Distrito Federal e de Roraima, que cresceram 11,1% e 7,4% respectivamente.
Dentre as atividades econômicas goianas que tiveram maior crescimento no número de pessoal ocupado, entre 2016 e 2017, destacam-se: Educação com 21.946 novas pessoas ocupadas, atingindo um total de 161.559 pessoas ocupadas em 2017; Atividades administrativas e serviços complementares com 21.719 novas pessoas ocupadas, alcançando 133.409 pessoas ocupadas em 2017; e Saúde humana e serviços sociais com 19.668 novas pessoas ocupadas, chegando a 101.209 pessoas ocupadas no ano de 2017.
O Estado de Goiás registrou em 2017 o salário médio mensal de 2,5 salários mínimos, mantendo-se estável em relação a 2016, porém ficando abaixo da média nacional (3,0 s.m.) e de todas as unidades da federação da região Centro-Oeste.
O estado de Goiás alcançou a marca de 167.148 empresas e outras organizações em atividade no ano de 2017, 1,3% a mais do que o ano de 2016 (164.929). Esse quantitativo é o segundo maior da série histórica iniciada em 2006, perdendo somente para o ano de 2013 quando Goiás possuía 168.647 empresas e outras organizações em atividade.
Das 167.148 empresas ativas no ano de 2017 em Goiás, 95,3% (159.248 empresas) possuíam até 19 pessoas ocupadas em seu quadro de pessoal, sendo que 121.350 (72,6%) do total do estado de Goiás, possuíam no máximo 4 pessoas ocupadas. Do outro extremo, Goiás apresentava em 2017, 271 empresas ativas com mais de 500 pessoas ocupadas, 0,2% do total de empresas do estado. Mais de 22% (36.885) de todas as empresas e outras organizações em atividade no ano de 2017 no estado de Goiás foram fundadas entre 2015 e 2017, enquanto que quase 21% (34.764) possuíam o ano de fundação até os anos 2000. Dentre as atividades com o maior número de empresas e outras organizações no estado de Goiás em 2017 temos: o Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas com 72.811 empresas, representando 43,6% do total de empresas no estado; a Indústria de transformação com 14.896 empresas (8,9%); e as Atividades administrativas e serviços complementares com 12.281 empresas (7,4%). A composição das empresas goianas ao longo dos anos seguiu o ritmo nacional em sua desconcentração, uma vez que em 2006 a atividade goiana de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas concentrava 53,5% do número de empresas e outras organizações, contra 43,6% em 2017.