De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), a taxa de desocupação em Goiás foi de 6,8% no segundo trimestre de 2022, após ter ficado em 8,9% no primeiro trimestre do ano. Esse é o menor valor desde o quarto trimestre de 2014, quando o índice esteve em 5,2%.
Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 270 mil pessoas, com queda de 73 mil em relação ao trimestre anterior (343 mil pessoas) e queda de 185 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (455 mil pessoas).
A pesquisa averiguou que Goiás possuía 4,0 milhões de pessoas na força de trabalho no segundo trimestre do ano corrente, aumento de 2,6% (99 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior.
A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.
Informalidade

Ademais, a taxa de informalidade em Goiás, que havia atingido 41,0% no último trimestre de 2021, caiu para 39,8% no primeiro trimestre de 2022 e se estabilizou em 39,5% no segundo trimestre.
A informalidade é mensurada por meio de cinco grupos: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada, empregador sem registro no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Entre as pessoas ocupadas por categoria do emprego no trabalho principal, apenas duas classes apresentaram variação significativa estatisticamente falando, que são: trabalhadores do setor privado com carteira assinada, saindo de 1,3 milhão de pessoas no primeiro trimestre para 1,4 milhão de pessoas no segundo trimestre do ano corrente e trabalhadores domésticos sem carteira, que saiu de 185 mil pessoas no primeiro trimestre para 215 mil.
Os demais grupos se mantiveram estáveis.
Serviços domésticos

Em relação aos grupamentos de atividades no trabalho principal, a pesquisa registrou aumento de 12,5% de pessoas ocupadas no grupo Serviços Domésticos, passando de 264 mil no primeiro trimestre de 2022 para 296 mil pessoas no segundo trimestre de 2022.
Fatos & Fotos; informação rápida por Vander Lúcio Barbosa
Houve aumento também nos grupamentos de pessoas ocupadas em Alojamento e alimentação (8,2%), na Indústria Geral (7,8%), no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,2%) e na Construção (4,5%).
Rendimento médio
No segundo trimestre de 2022, a pesquisa estimou que o Rendimento Médio Real Habitual de Todos os Trabalhos foi de R$ 2.536 em Goiás.
Esse valor representa estabilidade em relação ao primeiro trimestre do ano (R$ 2.550), porém apresenta queda em relação ao mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.659).
Esse rendimento médio já foi de R$ 2.726 no segundo trimestre de 2020. No país, o rendimento médio foi de R$ 2.652 no segundo trimestre de 2022.
Sobre a PNAD Contínua
A pesquisa visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. Tem como unidade de investigação o domicílio.
A PNAD Contínua foi implantada, experimentalmente, em outubro de 2011 e, a partir de janeiro de 2012, em caráter definitivo, em todo o território nacional.
Sua amostra foi planejada de modo a produzir resultados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas que contêm Municípios das Capitais, Região Integrada de Desenvolvimento – RIDE Grande Teresina, e Municípios das Capitais.
Desde sua implantação, a pesquisa, gradualmente, vem ampliando os indicadores investigados e divulgados. (Com informações do IBGE)
Rene de Souza Nascimento