As informações dão conta que os três jovens, um rapaz e duas moças, já foram ouvidos no curso da investigação.
Até na manhã desta terça-feira, 27, o motorista do app ainda não tinha sido ouvido pelas autoridades policiais.
A empresa, ou seja, a Uber divulgou uma nota, através do site G1, afirmando que considera “inaceitável” o uso de violência e que o comportamento dos envolvidos se caracteriza como violação dos termos de uso da plataforma.
Por esse motivo, até que as investigações sejam feitas, todos os envolvidos na ocorrência tiveram as suas contas desativadas. A Uber também se colocou à disposição para colaborar com a polícia, a fim de esclarecer a situação.
O caso teve ampla repercussão na imprensa e nas redes sociais.
O pai do rapaz, o pastor Cláudio Romero, disse que o fato de o filho estar vivo “é um milagre”.
Cláudio Romero narrou que seu filho e as duas jovens pegaram o transporte e, no meio do caminho, nas proximidades do Parque Ipiranga, a confusão começou depois que uma jovem teria vomitado dentro do veículo.
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O motorista teria se descontrolado e começou a discutir com os passageiros. Uma das passageiras solicitou que o motorista fizesse uma notificação à Uber, o que teria deixado o motorista ainda mais insatisfeito.
Ainda, houve oferta de se repassar a quantia de R$ 400 para que o carro fosse limpo, mas não foi suficiente.
Com chuva, os jovens foram colocados para fora do carro. E o motorista teria passado a segui-los fazendo xingamentos. Uma câmera de segurança do parque, inclusive, registrou a cena dos jovens e o carro ao lado e, em seguida, o rapaz agredido na calçada. Não teve imagem da agressão.
O pai foi para o local e recolheu um porrete, o que provavelmente foi usado na agressão e o aparelho celular do filho quebrado.
Aguarda-se, agora, o depoimento do motorista de aplicativo, para que o mesmo possa dar sua versão no caso às autoridades.