O que sobrou de certa forma de uma mitigação política e ideológica; a história e as mudanças sendo assim insere nesse meio a bipolaridade política e a inexistência de dogmas partidários na atualidade.Essas cenas no cotidiano atual, desse derivativo social, sendo que o mesmo jamais se apaga, apenas adquire novo molde ou formato. A bipolaridade encena num cenário toda uma esfera política e histórica da humanidade, de luta pela atenção, poder,e diversos outros fenômenos sociais.Em tempos de crises políticas agudas, como esta que estamos vivendo, iniciam-se infindáveis discussões e análises sobre suas possíveis causas. A necessidade de uma reforma política clara e objetiva está no discurso de 9 de cada 10 políticos, jornalistas ou cientistas políticos que falam sobre o assunto. E na esteira da reforma política, sempre vem à tona a questão da fidelidade partidária – e de forma praticamente unânime. A infidelidade dos políticos aos seus partidos é considerada como sendo uma das principais causas da promiscuidade das relações políticas, seja no executivo ou no legislativo. Temos nesta questão uma confusão clara entre causa e conseqüência. Tratar a infidelidade como causa é o mesmo que dizer que um esposo é infiel a sua esposa, pelo simples fato de poder deixá-la a qualquer momento. Ao contrário da opinião quase que unânime, da população brasileira a maioria da classe política defende a troca entre, partidos, pois se parte da premissa que a infidelidade é uma conseqüência e não uma causa. Há casos, inclusive, que a troca é plenamente justificável. Como tratar o político que se vê obrigado a mudar de partido, já que o próprio partido reviu seus programas e princípios? Como tratar o político que mudou de opinião de forma legítima e precisa se reposicionar partidariamente? Não estaremos enfraquecendo ainda mais as instituições partidárias? Imagine o caos que seria manter num mesmo teto, um casal que está louco para se divorciar! A reforma política passou a ser também uma questão moral. Temos de moralizar nosso sistema político e eleitoral e com isso blindar não-somente as instituições contra os escândalos, bem como fazer com que o Congresso Nacional deixe de ser alvo de ataques constantes, o que lhe causa um desgaste terrível e desmoraliza duas das instituições mais importantes para a sociedade brasileira, que são a Câmara e o Senado. Não pensemos que o povo brasileiro é leigo e alienado e por isso não percebe o quanto é falho o processo político e eleitoral. O povo é sábio e sabe o que acontece. Há muito tempo ouço contestações da sociedade organizada quanto à falta de um sistema eleitoral e partidário mais organizado e por isso não tão exposto a contestações e críticas como ocorre no momento. A sociedade cobra, e o voto mostra a verdade.
Profissão em alta: Diretor de Felicidade
Samuel Vieira É… quem diria. A felicidade tem sido algo tão escasso, a insatisfação, estresse e descontentamento tão presentes, que...