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Viva à flor da pele!

de Ariene Martins
9 de outubro de 2009
em Opinião
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Percebo que as pessoas vivem muito angustiadas, preocupadas e depressivas, com medo de tudo. É medo de perderem o emprego, de serem roubadas, de ficarem sozinhas, de arriscarem, e mesmo das coisas não darem certo em suas vidas. Aliás, o medo está virando um estilo de vida. Prestem atenção e vocês perceberão que o mundo está tomado pela insegurança. Isso mata a alegria de viver e sufoca o seu desejo de ser feliz e de se realizar.
Às vezes, nos colocamos, à evidência, em uma contradição difícil de ser desmentida: somos perdulários, esbanjadores frente ao consumo de bens materiais e econômicos, verdadeiros sovinas no que toca à distribuição de nossos sentimentos e emoções. Agimos, muitas vezes, como um cão. Tratamos nossos sentimentos, essas pérolas forjadas no dia-a-dia de nossas vidas, como meros ossos. Os enterramos em qualquer lugar do quintal da existência. Não permitimos que eles aflorem, que venham à tona. Passa o tempo e lá ficam os nossos sentimentos, as nossas emoções enterradas sem que sequer lembremos do exato local onde as enterramos.
Todo sentimento, toda emoção, na maior das vezes, existe para viver à flor da pele, para tomar banho de sol e, à noite, de lua. Quando conservamos o que sentimos no guarda-roupa, acabamos por amarrotar a nós próprios. O que era para ser usado com natural habitualidade se torna uma peça mofada, corroída pelas traças. Como se tornou fácil gastar em roupas, jóias, carros e complicado investir em amor, carinho e apreço.Tantas e tantas vezes vieram, lá do fundo, as palavras de apreço, de carinho e de amor. E tantas e tantas vezes as engolimos à seco receosos, infantilmente, por pronunciá-las. Quantas vezes o olhar disse o que a boca, conjuntamente, também queria dizer.
O ser humano, justo por ser o único de raciocínio mais apurado, é, com certeza, também o único ser que sentindo tudo o que sente, prefere sentir disfarçando que nada sente do que sentir demonstrando do que sente.O que se leva da vida é a vida em si mesma vivida. Sendo assim, vamos desenterrar nossos sentimentos e nossas emoções dos quintais do receio e da desconfiança. Vamos abrir o guarda-roupa e tornar lúcido o que obstruíamos em nós próprios. Não se pode temer o que se sente, pois o que nos restará é somente o próprio temor. Uma existência pode chegar ao fim antes da morte, da mesma forma que pode continuar e prosseguir depois dela se, por onde passarmos, deixarmos, além das lembranças, a substância mesmo do mais honesto e puro afeto. O que predomina de nós é o que pensamos e o que sentimos. Essa é a verdadeira fragrância que exalamos.
Por fim, não deixe nada para amanhã. Hoje à noite você pode ter um ataque cardíaco e morrer. Ou o lugar onde você mora pode ser atingido por um avião, um terremoto, ter um acidente ou ser alvo de bandidos assassinos. O dia de amanhã não é uma certeza na sua vida, então é bom começar hoje. Sem desculpas, sem mais infelicidade. Apenas ouça aquela voz que sempre lhe diz a coisa certa a fazer.

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