Anápolis, o terceiro maior colégio eleitoral de Goiás, com mais de 293 mil eleitores aptos a votar em outubro, se prepara para exercer seu poder democrático em um momento crucial. À medida que as eleições se aproximam, as tentativas de certos políticos de conquistar votos com promessas vazias e ações tardias são mais evidentes do que nunca.
Durante os últimos três anos e meio, muitos daqueles que ocuparam cargos eletivos pouco fizeram para beneficiar a comunidade de Anápolis. Agora, na “reta final” de seus mandatos, alguns tentam desesperadamente reparar sua imagem nas redes sociais. Com publicações frequentes, tentam sugerir que seu período no poder foi repleto de realizações e benefícios para a população. No entanto, os eleitores de Anápolis já não se deixam enganar tão facilmente.
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Foi-se o tempo em que um par de botinas, uma consulta médica ou uma cesta básica poderiam comprar facilmente o favor do eleitorado. Os anapolinos estão cada vez mais atentos, observando as ações — ou a falta delas — de seus representantes ao longo de todo o mandato, em vez de serem influenciados por esforços de última hora para conquistar seu apoio.
Nesse contexto, as redes sociais se tornaram tanto uma ferramenta quanto uma armadilha para os políticos. Enquanto permitem uma maior interação e transparência, também expõem inconsistências e a falta de substância no discurso político. Os anapolinos não estão interessados em discursos grandiosos ou promessas vazias. Eles buscam resultados concretos, planos de longo prazo e um compromisso genuíno com o desenvolvimento de sua cidade.
À medida que outubro se aproxima, os eleitores de Anápolis são chamados a exercer seu direito com responsabilidade e consciência. Não basta mais confiar em velhas estratégias de engajamento superficial. Aqueles que buscam a reeleição ou aspiram a novos mandatos devem entender que o eleitorado está mais informado e vigilante do que nunca.
Nesta nova era de voto consciente, Anápolis se destaca como um exemplo de cidade onde a responsabilização política é exigida, e onde o verdadeiro poder da democracia reside nas mãos de um eleitorado que não se deixa enganar facilmente.