A APAE Anápolis também realizou nessa semana o Acondroplasia Day. O objetivo era trazer esclarecimento à sociedade afim de diminuir o preconceito. Segundo a gestora de reabilitação física da instituição, Fernanda Arantes, trata-se de uma doença rara que traz efeitos sociais danosos a quem a possui. “Além dos efeitos físicos, a baixa estatura e o desenvolvimento irregular do corpo afasta os pacientes do convívio social. E é isso que precisa ser mudado através da informação”, explica ela.
Acondroplasia é o nome da doença rara, popularmente conhecida como nanismo. O problema faz com que o paciente tenha os membros curtos, tronco largo e estreito, entre outras características comuns, que podem ser reconhecidas no nascimento. As causas da Acondroplasia podem ser genéticas e estão relacionadas com a mutação de um gene, que tem relação com o crescimento dos ossos.
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Também podem estar relacionadas com pais com mais de 45 anos, que são propensos a terem filhos com desordens genéticas. Durante todo o dia foram oferecidas pealestras e entretenimento para pacientes, a maioria crianças atendidas pela APAE, que é referência no diagnóstico de doenças raras, e seus familiares.
Sintomas e tratamento
Os Sintomas da Acondroplasia estão relacionados com membros encurtados e curvos, como a parte inferior do corpo ser menor do que a parte superior. O tamanho da cabeça pode ser grande. Além do tônus muscular ser mais baixo e as articulações mais soltas.
É possível que o paciente tenha perda auditiva, além de retardos em processos de desenvolvimento, como caminhada e fala. Entretanto, a maioria dos pacientes tem condições de desenvolver uma vida praticamente normal. O que atrapalha é o preconceito das pessoas.
A acondroplasia não tem cura e o tratamento é feito para aliviar os sintomas, como o uso de hormônios para aumentar a estatura e cirurgia para aliviar a curvatura da coluna, além de apoio psicológico para aprender a lidar com os possíveis problemas sociais que possam ter.