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Embora não exista, oficialmente, qualquer sinal da incidência da Raiva Animal (que pode ser transmitida para humanos) a Secretaria Municipal de Saúde desenvolve, atualmente, uma campanha de vacinação para cães e gatos em todo o Município. Uma estratégia diferenciada, com postos fixos e volantes, foi oferecida à população para um sistemático bloqueio a eventuais sintomas e, até, incidência desta patologia. Considerada erradicada há várias décadas, a Raiva Animal, que já provocou incontáveis problemas de saúde, econômicos e sociais no Brasil, nunca desapareceu por completo. Daí, a preocupação das autoridades sanitárias sobre um provável recrudescimento desta doença que remonta de séculos em todo o mundo. No Brasil, atualmente, há registros da incidência e a mais recente ocorreu no ano passado, em Brasília, quando um adolescente de 15 anos foi ferido pelo gato de estimação da família e contraiu a Raiva. Outros casos suspeitos se acham em análise em várias partes do País. A comunidade médico/científica assegura que a Raiva é uma doença letal e os casos de cura são raríssimos, quase que inexistentes. Daí, a importância da vacinação.
Manifestações em humanos
A vacina antirrábica humana é indicada para a prevenção da raiva em crianças e adultos, podendo ser administrada antes e após a exposição ao vírus, que é transmitido através da mordida de cachorro ou outros animais infectados pelo vírus. A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso central, o que leva à inflamação do cérebro e geralmente resulta na morte, se a doença não for devidamente tratada. Essa patologia pode ser curada se a pessoa procurar ajuda médica logo que seja mordida, de forma a limpar e desinfetar o ferimento, receber a vacina e, caso necessário, tomar, também, imunoglobulinas.
Este imunizante é indicado para prevenir a raiva em humanos antes ou após a exposição ao vírus. A vacina age no estímulo ao organismo para a produção de sua própria proteção contra a doença e pode ser usada na prevenção da raiva antes da exposição, indicado para pessoas expostas a um risco frequente de contaminação, como veterinários ou que trabalhem em laboratório com o vírus, por exemplo, bem como na prevenção após suspeita ou confirmação de exposição ao vírus, transmitido por mordidas ou arranhões de animais infectados.
Aplicação
A vacina antirrábica pode ser tomada antes ou após a exposição ao vírus da raiva, sendo as principais formas: vacinação de prevenção, indicada na prevenção da raiva antes da exposição ao vírus, e deve ser administrada a pessoas que têm alto risco de contaminação ou que estão em risco permanente, como pessoas que trabalham em laboratório de diagnóstico, pesquisa ou produção de vírus da raiva; veterinários e assistentes; tratadores de animais; caçadores e trabalhadores florestais; fazendeiros e profissionais que preparam animais para exposição; profissionais que estudam cavidades naturais, como cavernas por exemplo. Ela é recomendável, também, para pessoas que viajam a locais de alto risco. A vacinação pós-exposição deve ser iniciada imediatamente ao menor risco de contaminação pelo vírus da raiva, sob supervisão médica, em um centro de tratamento antirrábico especializado. Além disso, é muito importante fazer-se o tratamento local do ferimento, e se necessário, tomar imunoglobulinas.
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