Se as eleições fossem hoje em Goiás, o candidato à reeleição para o Governo de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) teria 62,5% dos votos dos eleitores goianos, com uma frente de 38,4% frente ao candidato do Patriota e segundo lugar na pesquisa, Gustavo Mendanha.
Esse é o cenário da pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas, registrada no Tribunal Superior Eleitoral, para o cargo de Governador e Senador, sob o nº GO-09247/2022.
Considerando os votos válidos, a pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, mostra ainda que na terceira posição aparece o candidato do PL, Major Vitor Hugo, com 8,5%; em quarto lugar está o candidato do PT, Wolmir Amado, com 3,1%.
Na sequência: Cintia Dias (PSOL), 0,5%; Edigar Diniz (Novo), 0,5%; Professora Helga (PCB), 0,5%; professor Pantaleão (UP), 0,2% e Vinícius Paixão (PCO), 0,2%.
Considerando o resultado nesse recorte da pesquisa, Caiado poderia definir a eleição a seu favor no primeiro turno.
Senado
O levantamento Paraná Pesquisas, para o Senado, na avaliação estimulada, coloca o candidato do PSDB, Marconi Perillo, em primeiro ligar nas intenções de votos, com 22,1%. Ele é seguido pelo candidato do União Brasil, Delegado Waldir, que aparece com 15,8% das intenções de votos.
Na sequência, tem-se: Wilder Morais (PL), 7,5%; João Campos (Republicanos), 6,8%; Alexandre Baldy (PP), 4,9%; Vilmar Rocha (PSD), 3,9%; Manu Jacob (PSOL), 1,0%; Leonardo Rizzo (Novo), 0,7% e Antônio Paixão (PCO), 0,5%.
19% dos entrevistados disseram que não sabem ou não responderam. 14,5% manifestaram que podem votar em branco ou anular o voto.
Espontânea
No levantamento espontâneo, para o Governo de Goiás, os dados da pesquisa Paraná Pesquisas registram 31,7% para Ronaldo Caiado (UB); 10,6% para Gustavo Mendanha (Patriota); 3,8% Major Vitor Hugo (PL); 1,0% Wolmir Amado (PT); 0,1% Cintia Dias (PSOL); 0,1% Professor Pantaleão (UP). Os outros citados aparecem com 0,3%. 46,4% não sabe/não respondeu e 6,2% ninguém/branco/nulo.
Para o senado, os resultados neste recorte da pesquisa, são: Marconi Perillo (PSDB), 7,1%; Delegado Waldir (UB), 4,0%; Wilder Morais (PL), 3,2%; João Campos (Republicanos), 2,1%; Alexandre Baldy (PP), 1,6%; Denise Carvalho (PC do B), 1,1%; Vilmar Rocha (PSD), 0,8%; Leonardo Rizzo (Novo), 0,3%; Manu Jacob (PSOL), 0,2%; Antônio Paixão (PCO), 0,1%.
Outros citados, 0,3%. Não sabe/não respondeu, 71,3%; Ninguém/brancos/nulos, 7,8%.
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Rejeição
A pesquisa estimulada aponta também a situação de rejeição dos candidatos ao Governo de Goiás.
Para este recorte, os resultados são os seguintes: Ronaldo Caiado (UB), 19,5%; Major Vitor Hugo (PL), 12,6%; Gustavo Mendanha (Patriota), 10,0%; Wolmir Amado (PT), 7,3%.
Ainda: Cintia Dias (PSOL), 6,9%; Edigar Diniz (Novo), 6,7%; Professor Pantaleão (UP), 5,2%; Vinícius Paixão (PCO), 4,1%; Professora Helga (PCB), 3,8%.
Não sabe, não respondeu, 47,7%. Poderia votar em todos, 11,3%.
O instituto entrevistou 1.540 pessoas entre os dias 15 e 19 de setembro. A margem de erro é de 2,5%, e o nível de confiança, de 95%.
Análise da Notícia
Pesquisa é sempre um assunto controverso, em se tratando de uma disputa eleitoral. Mas, por outro lado, não deixa de ser um referencial para a análise do comportamento do eleitor.
Nos cenários apresentados pela Paraná Pesquisas, de momento, há uma situação de favoritismo aos candidatos Ronaldo Caiado, do União Brasil, que concorre à reeleição para o Governo de Goiás e Marconi Perillo, do PSDB, que concorre à única vaga em disputa para o Senado.
Embora não sejam candidatos diretos, Caiado e Marconi são adversários no contexto eleitoral não apenas pelos seus posicionamentos e históricos políticos.
Neste pleito, Caiado e a sua base apresentaram candidaturas avulsas para o Senado. Concorrem pela base os candidatos Delegado Waldir (UB), Alexandre Baldy (PP) e Vilmar Rocha (PSD).
Ainda é cedo para se dizer se essa tática foi acertada, ou não.
Mas, por outro lado, a frente de Marconi Perillo (PSDB) deve-se ao fato de que seu nome tem grande capilaridade em todo o Estado, devido ao período em que esteve à frente do governo goiano.
Faltando, ainda, 11 dias para a eleição, muita coisa ainda pode acontecer. E, neste momento, as campanhas passam a ganhar mais intensidade e, também, um maior engajamento do eleitorado.
Há, ainda, uma quantidade significativa de eleitores que ainda estão indecisos e é nesta reta final que esse eleitorado irá formar a sua opinião para o pleito que se avizinha.
