A natureza pode soltar um suspiro de alívio, em meio a devastação acometida pelo homem, no último sábado (11). Afinal, ocorreu a soltura de oito ararinhas-azuis no interior da Bahia, em uma área de preservação ambiental. As aves foram trazidas para o Brasil há dois anos, vindas da Alemanha e da Bélgica com o intuito de reintroduzir a espécie no meio ambiente.
Há exatos 22 anos, as ararinhas-azuis foram extintas da natureza. A espécie foi descoberta em 1819 e passou pelo gradual processo de extinção, com o último indivíduo conhecido, uma ave macho, desaparecendo em 2000. A reintrodução das aves dá fim ao status da espécie.
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Uma nova soltura, neste caso de outras 12 ararinhas-azuis, está prevista para dezembro deste ano. As aves, em cativeiro, estão atualmente no Refúgio de Vidas Silvestres da Ararinha-Azul: “”Na Bahia, existem 53, que são três animais que nasceram em 2021 com os 52 que chegaram da Europa, onde dois morreram. Então, são 53 que existem atualmente na Bahia. Não há nenhum registro novo de ararinha-azul”, pontua Camile Lugarine, coordenadora do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-Azul