Finalmente, as lideranças econômicas do Brasil chegaram à conclusão de que as mulheres são tão boas empreendedoras como os homens. Em alguns setores específicos são, até mais. Isto, por si só, explicaria a explosão de novos empreendimentos capitaneados por mulheres das mais diferentes classes sociais, das mais diferentes faixas etárias e dos mais diferentes sistemas de produção. Sejam elas grandes comandantes de complexos industriais, prestacionais de serviços e comerciais, dentre outros. Sejam elas iniciantes nos chamados empreendimentos “de fundo de quintal”, quando ensaiam os primeiros passos rumo à independência econômico/financeira. E, os resultados, ao longo das últimas três décadas são altamente satisfatórios, encorajadores e positivos ao extremo.
Tanto é assim que o Governo Federal resolveu “dar uma mão” ao empreendedorismo feminino, por entender que ele é uma importante alavanca para recolocar o País nos trilhos do progresso e do desenvolvimento com mais velocidade, com mais resultados positivos, com mais justiça social. Trata-se de uma nova iniciativa com três eixos de atuação, quais sejam, desenvolvimento de mecanismos e do ambiente de negócios, educação empreendedora e transformação social. Esta é a proposta da Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino, que o Ministério da Economia lançou no mês passado.
A iniciativa abrange o programa denominado “Brasil Para Elas”, que aposta em mais crédito dos bancos públicos federais para as mulheres e na educação empreendedora. O programa conta com o apoio do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), através de consultorias, capacitação e qualificação. Por ele, as mulheres à frente desses negócios, poderão contar com linhas de crédito especiais. Este projeto pretende alcançar as mulheres que não formalizaram seu empreendimento, que terão apoio para registrar as suas firmas.
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Aquelas que integram o CadÚnico (Cadastro Único), e que dependem do Auxílio Brasil, também, poderão encontrar uma chance de aprenderem um novo ofício, buscarem desenvolvimento pessoal e terem a independência financeira com base no empreendedorismo. E, a proposta é animadora, pois o número de brasileiras empreendedoras já passa de 30 milhões. Isto significa a quase metade do mercado empreendedor: 48,7%. Só em 2020 o segmento cresceu 40%, conforme dados da Rede Mulher Empreendedora.
O Centro Oeste e, muito pontualmente Goiás, posta-se como um celeiro exuberante para que o empreendedorismo feminino cresça em tamanho e em qualidade. Isto porque, a localização geográfica permite alcançar mais de 75 por cento do mercado consumidor brasileiro em um raio de mil quilômetros. Estamos no “coração do Brasil”, com amplas possibilidades de dominarmos diferentes faixas empreendedoras, desde o agronegócio, até linhas de produção à base da mais sofisticada tecnologia. E, por certo, Anápolis, com seu perfil já definido, se encaixa, perfeitamente, na proposta de soerguimento da economia nacional pelas mãos das mulheres de negócios.