Em entrevista à Rádio São Francisco, a gerente de endemias da Secretaria de Saúde, Patrícia Godói, trouxe pontos sobre a dengue em Anápolis. Além do acréscimo do número de casos notificados, abordou sobre os óbitos de crianças, possivelmente pela doença, e acerca de bairros específicos que tem apresentando altos índices de contaminação.
Foram três óbitos de crianças entre 1 e 7 anos, que morreram por suspeita da doença nos primeiros meses do ano. “Dengue é uma doença muito grave, e ela não escolhe idade. Estamos falando de três famílias de Anápolis que perderam crianças possivelmente por complicações dessa doença”, afirmou Patrícia Godói à rádio. As situações ainda estão sob investigação.
Bairros
Segundo Patrícia, os setores: Jardim Alexandrina, Bairro de Lourdes e a região do Recanto do Sol tem apresentado maiores índices de contaminação nas últimas semana. A regiões da Jaiara e Centro também estão no topo das estatísticas de Anápolis com relação a dengue.
“Teremos sérios problemas com a dengue nos demais meses, caso a população não faça a parte dela. Existem setores que quase todo o bairro foi acometido pela doença. O cenário é preocupante”, alertou a gerente de endemias. Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também é vetor do zika vírus e da chikungunya.
De acordo com a pasta, são 170 agentes de endemias percorrendo toda a cidade com intensificação em locais que apresentam maior incidência dos focos. Só que para combater o mosquito, é necessário o engajamento de toda a população: desde os cuidados básicos, como não deixar água parada, até o apoio ao trabalho dos agentes.