Anápolis, cidade das homenagens
Anápolis é, seguramente, uma das principais (se não for a principal) cidades brasileiras onde se expedem mais títulos de cidadania, comendas, medalhas, moções de aplauso e outras homenagens no Brasil.
Claro que (até onde se sabe) ninguém pede para ser homenageado, mas, há casos em que os mimos necessitariam de uma melhor avaliação.
Gente que não sabe nada de Anápolis, nunca morou em Anápolis, nunca trouxe qualquer benefício para Anápolis, recebe comendas e medalhas com o nome de pessoas, que fizeram história por aqui.
Alguns são saudados como “heróis municipais”. Sem contar os homenageados que nem vêm receber a medalha. Quando muito, mandam, representantes.
Novos Fóruns
Durante sua estada em Anápolis, no começo da semana, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Carlos Alberto França, confirmou que o projeto de implantação do novo fórum municipal em Anápolis está com o cronograma rigorosamente em dia.
As novas dependências, na região do Parque Brasília, vão abrigar as varas da Infância e da Juventude e de Famílias. No atual Fórum (“Doutor João Barbosa das Neves”) ficarão as varas criminais e o Tribunal de Juri.
TRT
E, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região obteve, em dezembro do ano passado, a posse de um terreno cedido pela Prefeitura para a construção da nova sede da Justiça do Trabalho na cidade. A área tem três mil e 800 metros quadrados e fica no Parque São João, às margens da Avenida Brasil Sul.
O Foro Trabalhista de Anápolis (“Doutor Milton Pereira da Silva”) funciona em um edifício de seis pavimentos na rua 14 de Julho no Centro da Cidade. De acordo com o presidente do TRT-18, Desembargador Geraldo Nascimento, o prédio em questão é o mais antigo da Justiça do Trabalho em Goiás e apresenta limitações para reformas substanciais.
Saúde pública
O anúncio de que todas as unidades de atendimento à saúde pública em Anápolis serão reformadas, feito, esta semana, pelo Prefeito Roberto Naves, colheu muita gente de surpresa, tendo em vista estar-se a oito meses do fim do atual mandato.
Certamente que nem todas as unidades necessitam de reformas profundas, pois várias delas se acham em bom estado. E, quanto ao mais, sobre a cronologia do processo, os prédios reformados e ampliados são patrimônios do Município e assim permanecerão independentemente de troca de governo.
Zap polêmico
Criado para facilitar a vida do contribuinte/cidadão, o projeto Zap da Prefeitura, embora seja uma excelente ideia, ainda não conquistou a simpatia da população. As reclamações sobre o excesso de burocracia têm sido frequentes por parte daqueles que buscam atendimento e não conseguem alcançar seus objetivos.
Nem todos têm a habilidade de manusear um computador e/ou aplicativo, especialmente quando são exigidos dados desconhecidos para eles. Por exemplo, para solicitar a simples troca de uma lâmpada, é necessário informar o número do poste, o CEP da rua, o endereço completo e ainda um ponto de referência.
Pessoas idosas e com baixa escolaridade dificilmente conseguem atender a tais requisitos e acabam desistindo da solicitação. É necessário encontrar um meio-termo para que o projeto não fracasse completamente.
Festa da Pecuária
O público mais antigo, que frequentava a Exposição Agropecuária, a cada ano que passa se surpreende mais com as mudanças nas características originais da feira. A presença de animais “premiados”, grandes reprodutores e grandes matrizes já não existe mais. Hoje a compra de exemplares e, até, do sêmen dos machos é feita via internet, sem a necessidade do deslocamento dos animais. Assim, a festa se resume em rodeios de montaria em touros (não tem mais montaria de cavalos) e shows musicais com artistas famosos, além de atividades diversas, como praça de alimentação e atrações para o público infantil.
Nova “moeda”
Depois da ampla aceitação do PIX como forma de relacionamento econômico/comercial, o Banco Central e a Federação dos Bancos Brasileiros (FEBRABAN) preparam a chegada de um novo sistema transacional. É o DREX. Só que, enquanto o PIX é uma tecnologia de transação instantânea, o DREX é uma moeda oficial, com um conceito mais amplo.
Ele não é, somente, um meio de pagamento como o PIX – é uma versão digital do dinheiro em si, que poderá ser usado para fazer pagamentos e muito mais, através da Plataforma DREX e terá o mesmo valor do real. Um DREX equivalerá a R$ 1. A diferença estará, apenas, no formato: o Real é impresso em papel-moeda (ou, metal) e o DREX existirá, apenas, em formato digital. O lançamento desta novidade deve acontecer, ainda, este ano.
Leia também: Boa Prosa – Edição 949
![](https://portalcontexto.com/wp-content/uploads/2023/06/image.png)
Direto ao ponto
Quando será que a SANEAGO vai terminar o processo de manutenção de suas redes de distribuição em Anápolis? Todo dia um setor da Cidade fica sem fornecimento de água devido às tais manutenções. E, quando o produto chega, vem em forma de lama. As donas de casa, principalmente, vão ao desespero. Será que em outras cidades é a mesma coisa?
O trançapé que aplicaram em certo pré-candidato em Anápolis ainda não foi digerido por completo. Mesmo porque, está muito mal explicado. A coisa é mais complexa do que se possa imaginar. Dizem, por aí, que não foi atingida, apenas, uma pessoa, mas uma instituição inteira. A seguir, as cenas dos próximos capítulos. Não dá pra perder.
Os barulhos e trovoadas ouvidos em profusão recentemente, apontaram para este mês de maio, o início efetivo da distribuição dos terrenos do DAIA plan, a extensão do Distrito Agro Industrial de Anápolis. E real, mesmo, até agora, só discursos e entrevistas intermináveis. O que tem lá, já estava lá há, pelo menos, 12 anos. De outro governo.
Pesquisa interessante
Chamou a atenção, nos últimos dias, uma postagem (vídeo) feita pelo Prefeito Roberto Naves (Republicanos) que conclamava os moradores a informarem à Prefeitura sobre ruas praças, avenidas, travessas, becos e outras vias públicas da Cidade que precisam de cobertura asfáltica, ou, recomposição do pavimento.
É bastante oportuna a intervenção e interação do prefeito Roberto Naves com a população. No entanto, surge uma questão importante: não seria responsabilidade das secretarias de Planejamento e de Obras possuir esses dados levantados? Se não os possuem, deveriam fazê-lo, pois, afinal de contas, isso é uma obrigação legítima e constitucional do Governo Municipal.
Se a Prefeitura, com a quantidade de funcionários, principalmente comissionados, não sabe onde precisa de asfalto, a coisa é séria.
Transplantes de órgãos
O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano, que fica em Uruaçu, realizou, esta semana, a primeira captação de órgãos de 2024. Foram retirados os rins e córneas, destinados a pacientes na fila de transplante. O doador era um homem de 36 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos legais. Foi a 15ª captação de órgãos realizada pela unidade do Governo de Goiás naquela unidade. O processo contou com o apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde e da Fundação Banco de Olhos, com suporte logístico do Corpo de Bombeiros e da Assembleia Legislativa do Estado, que cedeu a aeronave responsável pelo apoio aos procedimentos de transporte da equipe e órgãos captados.
Uma fábrica diferente
A Polícia Civil de Mato Grosso descobriu uma “fábrica” de cachaça artesanal que funcionava dentro de uma cela do maior presídio do estado. Foi na Penitenciária Central, em Cuiabá, no dia 23 de abril último. Os agentes localizaram o espaço durante a Operação Alcatraz, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão dentro do presídio contra lideranças de uma facção criminosa que já estão presos.
No local, foram achadas garrafas organizadas para a fabricação de um tipo de cachaça conhecida como “choca”. Para confeccionar o produto, os detentos usavam restos de comida e pão para a fermentação e misturavam com outros produtos. Não se sabe a quantidade de cachaça fabricada antes da descoberta. Os detentos que já estavam encarcerados, receberam “voz de prisão”.