Correntes da maldade
Os temporais que arrasaram a maior parte do território do Estado do Rio Grande do Sul na semana passada despertaram a veia solidária de brasileiros em todos os cantos do País. Campanhas e mais campanhas foram iniciadas, algumas por parte do setor oficial (órgãos públicos municipais, estaduais e federais), assim como da sociedade organizada, como clubes, sindicatos, lojas maçônicas, e muitos grupos, até então anônimos.
O objetivo comum, claro, foi a arrecadação de víveres, roupas, calçados, remédios, agasalhos e outros produtos destinados a diminuir o sofrimento de milhares e milhares de famílias do estado sulino.
Mas, lamentável e, infelizmente, não demorou muito a aparecerem os “embaixadores do reino das trevas”, em forma de salteadores, saqueadores, aproveitadores, verdadeiros criminosos que passaram a agir de todas as formas, no sentido de tirarem proveito financeiro com o sofrimento dos riograndenses do Sul.
As denúncias pipocaram de todos os cantos, devido às falsas campanhas, algumas, até, bem elaboradas, mas que, tinham como objetivo, o desvio do dinheiro e dos recursos angariados através da boa vontade e da caridade de milhares brasileiros bem intencionados.
E, o mais inaceitável é que essas “aves de rapina”, “corvos da maldade”, dificilmente serão alcançados pela Polícia e pela Justiça para pagarem o dano que causaram. Uma pena.
Música gospel
Pouca gente sabe, mas, Anápolis é morada de alguns fenômenos da música gospel brasileira. Exemplo é a dupla Daniel e Samuel, que há mais de uma década frequenta o pódio dos “mais tocados” e “mais solicitados” em nível nacional. Além de cantores, são compositores de vários sucessos da música cristã.
Outro destaque é a cantora Suellen Lima, paranaense, casada com o anapolino Israel Rodrigues (pastor) e que, também, está entre as cantoras mais requisitadas do mundo gospel, há anos.
Cultura/ciência
Anápolis vai receber nos dias 13, 14 e 15 deste mês de maio a edição 2024 do Pint of Science, o maior debate de ciências do mundo fora dos ambientes universitários. O festival visa oferecer palestras interessantes e relevantes sobre as últimas pesquisas científicas em um formato acessível ao público, principalmente em bares, pubs, cafés e outros espaços públicos. O Pint of Science Anápolis é organizado pela Universidade Estadual de Goiás, UEG e a programação contará com palestras e rodas de conversa sobre diversos temas, como reflexões sobre ética e responsabilidade científica e a influência da inteligência artificial na sociedade.
Direitista, ou, esquerdista?
Em anos eleitorais como agora (2024) acirram-se as discussões sobre ideologias e não são raras as rotulações de agentes políticos. Estes, fazem parte de dois grupos majoritários: direita e esquerda. Mas, apesar dos debates, das discussões e das querelas, pouca gente sabe, de fato, o que significam essas denominações.
Os termos “esquerda” e “direita” apareceram durante a Revolução Francesa, de 1789, e o subsequente Império de Napoleão Bonaparte, quando os membros da Assembleia Nacional se dividiam em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda. Os termos “esquerda” e “direita” não foram usados para se referir a uma ideologia política, mas, apenas, à localização das cadeiras no Legislativo.
Depois de 1848, os principais campos opostos eram os democrático-socialistas La Montagne e os “reacionários” que usaram bandeiras vermelhas e brancas para identificar sua filiação partidária.
A partir do início do século XX, os termos Esquerda e Direita passaram a ser associados a ideologias políticas específicas e foram usados para descrever crenças políticas dos cidadãos, substituindo gradualmente os termos “vermelhos” e “reação” ou “republicanos” e “conservadores”.
A verdade é que os rótulos “direita/esquerda” já são muito limitados para se definir a diversidade política do século XXI, talvez sendo mais interessante a abrangência do discurso, definindo-se de forma mais clara a concepção política de cada um. (Fonte: Wikipédia).
Sem contar que, no Brasil, a criatividade fez surgirem outros subgrupos como centro-esquerda, centro-direita, extrema direita, extrema esquerda, radicais, conservadores, autênticos, moderados, e, por aí, vai. E, mais recentemente, surgiu o “Centrão”, espécie de coligação eclética no Congresso Nacional, que congrega políticos de várias matizes.
O certo é que muita gente, (inclusive, da mídia) usa tais termos sem saber do que se trata. Só que, ideologicamente, nem tudo que parece é e nem tudo que é parece ser. É temerário qualificar, rotular e definir pessoas sem o conhecimento adequado. Até porque, a essência da democracia não permite esse tipo de julgamento.
Leia também: Boa Prosa – Edição 949
Direto ao ponto
É impressionante o volume de fios e cabos elétricos furtados de instalações públicas em Anápolis. A Secretaria de Obras informou, esta semana, que somente na Avenida Brasil, que tem 12 quilômetros de extensão, foram furtados, nove mil metros. Sem contarem praças, parques e outros logradouros. A Polícia procura os ladrões e os receptadores.
O Governo de Goiás entregou, recentemente, as obras do anel viário Contorno Sudoeste, avaliadas em 20 milhões de reais em Ipameri, região da Estrada de Ferro. A explicação é que, com isso, o acesso das pessoas fica mais fácil e não há mais sobrecarga nas ruas da cidade. Sobre o anel viário do DAIA, iniciado há sete anos, nenhuma nova informação.
Tem-se como certo que, embora pareça, o tabuleiro político com vistas às eleições para prefeito este ano em Anápolis ainda não está definitivamente montado. É que há a previsão de, pelo menos, duas desistências e o surgimento de, pelo menos, mais uma candidatura. Tudo, claro, pelo menos por enquanto, no campo das especulações.
O gato que morreu
Um morador de Anápolis acionou o ZAP da Prefeitura para solicitar a remoção de um animal (gato) morto em via pública, no dia 03 de maio. O atendimento, via internet, foi perfeito. Mas, não houve o recolhimento da carcaça em questão.
Quatro dias depois, o morador recebeu um e-mail informando que a solicitação havia sido encaminhada para o setor competente para as devidas providências. Bem humorado, ele respondeu:” Agora, não precisa mais… Passaram-se cinco dias e o bichano já derreteu”.
E, de fato, foi isso mesmo que aconteceu. Ou seja: o atendimento virtual funcionou, mas a resolução do problema perdeu-se com o tempo. Tomara que tenha sido, apenas, um fato isolado e que as demais solicitações tenham sido, devidamente, acolhidas.
Comentários 1