Polêmica no ar… O Ministério da Saúde anunciou a compra de 360 milhões de preservativos masculinos, as famosas camisinhas, por 62,9 milhões de reais, para a distribuição gratuita em todo o País, nos próximos 12 meses.
No edital para a compra dos produtos, a Saúde justifica que tem aumentado, significativamente, o número de preservativos masculinos distribuídos para atender aos brasileiros que querem se proteger de doenças como hepatites virais e HIV/AIDS e até para o planejamento familiar. A pandemia teria aumentado a procura pelas camisinhas.
Segundo o Ministério, “observa-se crescimento significativo na demanda desse importante insumo de prevenção”. O governo orienta a compra, também, pelos estados e municípios, considerando que a demanda nacional é em torno de um bilhão e 300 milhões de unidades por ano.
A demanda nacional por preservativos, em 2016, era de 400 milhões de unidades. Portanto, o volume triplicou. O Ministério da Saúde é um dos maiores compradores de preservativos masculinos do mundo no âmbito da saúde pública com o objetivo de ofertar, gratuitamente, à população esse importante insumo de prevenção, diz o edital.
Duas correntes margeiam a iniciativa governamental. A primeira, já descrita, tem como certo que a aplicação do acessório ajuda no controle de moléstias; controle da natalidade, evita gravidezes indesejáveis e outros problemas que advém das relações sexuais.
Confira: Estudante anapolina é selecionada para programa Jovens Embaixadores!
Mas, do outro lado, existem grupos, sistematicamente, contrários, quando admitem que esses gastos do governo, além de serem intempestivos, pois existem demandas mais importantes na saúde pública, ainda, incentivariam maior liberalidade sexual do que a existente hoje.
Pelo sim, pelo não, dificilmente vai-se chegar a um denominador comum. Haverá, sempre, defensores fervorosos e críticos ferrenhos ao ato anunciado pelo Governo. Talvez, o anúncio da compra terá sido o motivo da inflamação social que se registra. Ou seja, se o Governo tivesse encaminhado a encomenda sem fazer alarde, o assunto passaria por despercebido.