A raiva é transmitida por mordidas, arranhões ou contato com a saliva de um animal infectado. Sem vacinação ou tratamento após exposição, a infecção pode levar à morte
O Brasil registrou duas mortes por raiva humana em 2023, o que destaca a importância de conscientizar a população sobre a gravidade do vírus e a necessidade de vacinação tanto antes quanto depois da exposição.
A raiva é causada pelo vírus da família Rabhdoviridae, do gênero Lyssavirus, e pode afetar mamíferos, incluindo bovinos, morcegos, cães, gatos, primatas e seres humanos.
A vacinação contra a raiva é indicada em duas situações. A primeira é para prevenir a contaminação pelo vírus rábico em profissionais que trabalham em risco de se contaminar, como veterinários, biólogos, funcionários de laboratórios e pessoas que trabalham em zoológicos. Nesses casos, a vacinação é feita em esquema pré-exposição. A segunda situação é o esquema de pós-exposição, para pessoas que foram atacadas por animais com raiva.
Neuza Frazatti Gallina, gerente de Desenvolvimento de Processos do laboratório piloto de vacinas virais do Instituto Butantan, ressalta que as mortes por raiva ocorrem devido à falta de conhecimento da população. A vacinação pré ou pós-exposição, juntamente com o soro, pode salvar vidas.
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É fundamental promover a conscientização sobre a raiva, seu potencial letal e as medidas preventivas, como a vacinação adequada. O contato com animais infectados deve ser evitado e qualquer mordida ou arranhão deve ser prontamente tratado por profissionais de saúde.
Além disso, programas de vacinação em animais e campanhas de educação são essenciais para controlar a disseminação da doença.
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