Recorde na série histórica consta na Pesquisa Anual do Comércio, realizada pelo IBGE. Goiás é o sexto estado com mais empresas
O número de unidades locais de empresas comerciais, em Goiás, é o maior desde o ano de 2007. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que acaba de divulgar os dados da Pesquisa Anual do Comércio (PAC).
Conforme o levantamento, com base em dados de 2020, o número de estabelecimento chegou a 66.723. Um recorde na série histórica, apesar de que na comparação com 2019, o crescimento foi relativamente pequeno, apenas 1,35%. Naquele ano, o número de unidades locais de empresas comerciais era de 65.833.
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Ainda conforme a PAC, Goiás (com 66.723), é o sexto estado brasileiro com maior número de unidades de empresas no segmento de comércio, ficando atrás de Santa Catarina (82.475), Rio Grande do Sul (126.278), Minas Gerais (174.793), Paraná (136.261) e São Paulo (397.156).
Na divisão por grupo de atividade, os números para Goiás registram 7.071 unidade de comércio de veículos, peças e motocicletas; 20.467 unidades de comércio por atacado e 48.106 unidades de comércio varejista.
O comércio varejista representa, portanto, 72,1% das unidades locais de comércio no estado, em que pese o fato de o segmento ter apresentado uma queda de 2,8% da comparação de 2019 com 2020. Ou seja, saindo de 49,5 mil para 48,1 mil unidades.
O levantamento aponta que na passagem de 2019 para 2020, houve um incremento de 2,0% nos gastos com salários, retiradas e outras remunerações, saindo de R$ 7,5 bilhões para R$ 7,6 bilhões.
Contudo, o IBGE revela que houve uma queda na remuneração em relação ao salário-mínimo. Em 2019, o valor pago era, em média, de 1,7 salário-mínimo. Já em 2020, a média ficou em 1,66 salário-mínimo. Trocando em miúdos, encolheu um pouco o poder de compra dos assalariados no setor.
Pessoal ocupado
Em contrapartida, ainda de cordo com a pesquisa, o quantitativo de pessoal ocupado aumentou 2,0%, saindo de 336,6 mil pessoas em 2019, para 339 mil pessoas em 2020.
Os dados destacam que o comércio de veículos, peças e motocicletas, responsável por 10,6% das unidades locais de comércio no estado, também registrou queda (-4,05%), saindo de 7,4 mil unidades em 2019 para 7,1 mil unidades em 2020.
O comércio por atacado foi em sentido inverso: cresceu 29,2%, saindo de 8,9 mil unidades em 2019 para 11,5 mil unidades em 2020.
Em 2020, Goiás tinha 339 pessoas ocupadas em unidades locais de comércio, sendo 68,1% no comércio varejista; 20,1% no comércio por atacado e 11,8% no comércio de veículos, peças e motocicletas.
O salário médio mensal pago no comércio goiano, em 2020, foi em média de R$ 1.727,53. O que é equivalente a 1,66 salário-mínimo.
O maior pagamento veio do comércio por atacado, com média de R$ 2.338,38. Em segundo, o comércio de veículos, pelas e motocicletas, com R$ 1.960,28 e em terceiro, o comércio varejista, com média de R$ 1.507,26.