O Brasil, um dos países mais ricos em recursos naturais do planeta passa por uma crise sem precedentes na sua história recente, em relação a água. Parece um paradoxo, mas não é. Trata-se de uma realidade que muitos de nós já estamos vivenciando.
Pior é que a crise hídrica que ora enfrentamos, tem duas vertentes: a primeira, claro, é com relação a oferta de água tratada para o consumo, seja ele residencial, comercial ou rural; a segunda é que uma parcela considerável da matriz energética brasileira é a hidráulica, ou seja, a energia produzida nas turbinas das usinas hidrelétricas.
A falta de água nas torneiras e o encarecimento da conta de energia, sobretudo, neste período de estiagem, são problemas que preocupam a todos. Afinal, são duas crises em uma. O que não é nada bom.
Confira: Flecha de Lima e Josarte
Há que se reconhecer que, em Anápolis, estão sendo investimentos no setor de saneamento, para o enfrentamento dessa nova realidade nacional. Espera-se o mesmo, com relação a energia elétrica. Nos dois casos, inclusive, são serviços sob concessão pública.
Agora, não podemos apenas esperar as ações e os investimentos, sejam públicos e privados. Temos, também, de dar nossa contribuição fazendo o consumo consciente da água e da energia. Se cada um der um pouco de contribuição, certamente, sairemos maiores e melhores dessa crise.
O desejo é que ela não se agrave, com as mudanças climáticas que estão, sim, acontecendo. Mais uma razão, também, para unirmos esforços em prol do meio ambiente. São desafios para ontem, com a visão voltada para o presente e o futuro.