Boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), divulgado na última terça (19), confirmou seis casos de varíola dos macacos no Estado. Dentre eles, quatro são de Goiânia e os outros dois de Aparecida de Goiânia, sendo todos homens com idade entre 24 e 41 anos. Cinco casos foram descartados pela secretaria, além de oito ainda estarem em apuração, com suspeita da doença.
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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia disse que os dois primeiros pacientes confirmados com a doença em Goiás já receberam alta. Dentre as pessoas que contraíram a varíola dos macacos em Aparecida, um deles já recebeu alta do isolamento, ou seja, foi curado.
Sintomas
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
Transmissão
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.