Goiás registrou apenas 19 fugas no ano passado. Estudo da Gerência de Inteligência e Observatório da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) indica que o número de fugas nas unidades prisionais do Estado diminuiu quase 95% em relação a 2018, quando 354 presos fugiram das unidades prisionais do Estado, para 2021.
Em 2019 e 2020, foram registradas 211 e 69 fugas, respectivamente.
Na comparação 2021-2020, a redução foi significativa, de 72,46%. Na comparação 2020-2019, a redução foi de 67,30%. Já na comparação 2019-2018, a queda foi de 40,39%.
A DGAP ressalta que das 19 fugas registradas em 2021, oito presos foram recapturados pelas forças de segurança, ou seja, mais de 40% voltaram para o sistema penitenciário para cumprir penas.
Este levantamento apresenta dados desde o início da implantação do observatório do sistema prisional, que aconteceu no decorrer de 2017.
Ações
Para o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, a redução no número de fugas está diretamente ligada ao alinhamento dos procedimentos de segurança penitenciária.
“O POP [Procedimento Operacional Padrão] foi adotado em 2019 e está padronizando o modo de atuação dos servidores dentro das unidades prisionais. Isso resultou em diminuição das ocorrências negativas, proporcionando mais segurança a todos”,
explica.
Outro fator determinante para a segurança dentro dos estabelecimentos prisionais foram os investimentos realizados pelo Governo de Goiás e União.
Nos últimos três anos, foram quase R$ 44,5 milhões investidos no sistema penitenciário goiano.
Polícia Militar inicia 2022 com atuações marcantes na Capital e no interior
“São muitas ações para aumentar a segurança dentro dos presídios e proporcionar melhores condições de trabalho para nossos servidores.
Adquirimos viaturas, portais para detecção de metal, scanners corporais, armamentos, munições, coletes balísticos, algemas, pistolas, entre outros materiais”, destaca o diretor-geral.
A Polícia Penal de Goiás também tem investido em procedimentos de inteligência e trabalhado de forma integrada com as forças policiais de Segurança Pública para combater a criminalidade no Estado. As operações conjuntas resultam em mais ações de segurança penitenciária.
(Com informações da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária- DGAP)