Até alguns anos, Anápolis era considerada uma cidade pacata. Não que, agora, tenha se tornado uma cidade extremamente violenta. Mas, certamente, a violência chegou a reboque de uma série de fatores, o principal deles, seguramente, as drogas. Não foi só por aqui, mas em boa parte do País, sobretudo, com o advento do crack, que pulverizou o consumo e o tráfico.
Além do tráfico de drogas, também contribuiu com a escalada da violência o surgimento de presos ligados a facções criminosas, outro fenômeno de alcance nacional e de implicações que vão muito além dos limites dos estabelecimentos prisionais e, talvez, hoje, um dos maiores desafios da segurança pública no País.
Felizmente, por outro lado, as forças de segurança também estão evoluindo no combate à criminalidade e os resultados surgem com a redução dos indicadores de mortes violentas no Município de Anápolis.
É preciso, pois, que a sociedade reconheça o valor do trabalho desenvolvido pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e todos os “braços” ligados a estas corporações. Também reconhecer as políticas públicas locais que têm contribuído nesta conjugação de esforços contra a criminalidade, como o Banco de Horas, a Força Tática, o Observatório de Segurança.
O combate à criminalidade é uma guerra sem tempo de acabar. E a sociedade tem o seu papel, contribuindo não só com informações que possam ajudar no trabalho da polícia mas, principalmente, fomentando ações que visem a paz, a harmonia nos lares e a prática do bem na coletividade.