Tomografia detalha os ferimentos de Francisco Wanderley Luiz após explosão no STF
Uma tomografia realizada pela Polícia Federal (PF) revelou o impacto devastador da explosão que matou Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O incidente ocorreu na noite de quarta-feira (13) e teve como alvo o próprio carro do suspeito, além de dispositivos detonados próximos à Câmara dos Deputados.
Ferimentos detalhados pela tomografia
Nas imagens divulgadas nesta segunda-feira (18), ficou evidente que o lado direito do crânio de Francisco sofreu as maiores lesões, apresentando rachaduras e uma fratura extensa com abertura do crânio. A perícia confirmou que a explosão também amputou dedos de sua mão direita, indicando que ele segurava o artefato próximo à cabeça no momento da detonação.
Quem era Francisco Wanderley Luiz
Natural de Santa Catarina, Francisco era chaveiro e vivia em Ceilândia há quatro meses. Em 2020, ele concorreu ao cargo de vereador em Rio do Sul, pelo PL, recebendo apenas 98 votos. Em nota, o partido repudiou a violência e reforçou seu compromisso com os valores democráticos.
Nas redes sociais, Francisco compartilhava teorias conspiratórias e críticas contra o STF, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes do Legislativo. Ele era adepto da QAnon, uma teoria conspiratória de extrema-direita, e defendia que o dia 15 de novembro seria o início de uma revolução.
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Ex-mulher suspeita de incendiar casa em Rio do Sul
No domingo (17), a casa de Francisco em Rio do Sul foi incendiada. Daiane Dias, sua ex-mulher, é a principal suspeita do ato. Testemunhas relataram que ela espalhou gasolina no local e em si mesma antes de iniciar o fogo. Ela sofreu queimaduras graves e foi transferida para um hospital em estado crítico.
A residência, parcialmente consumida pelas chamas, exigiu o uso de 8 mil litros de água pelos bombeiros para o controle do incêndio. O caso segue sob investigação.
Repercussões do atentado em Brasília
As autoridades continuam analisando o ataque, que reacendeu debates sobre segurança nas sedes dos Três Poderes e o impacto de teorias conspiratórias nas ações extremistas. As imagens do incidente e os antecedentes de Francisco reforçam a complexidade da ameaça.
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