A Polícia Federal iniciou o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, vários ex-integrantes de seu governo e o presidente nacional de seu partido, por suposta trama de golpe de Estado no país.
O relatório final da PF foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
No site, a Polícia Federal informou que as provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário.
Ainda de acordo com a PF, as investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas.
Além de Bolsonaro, estão entre os indiciados o general da reserva do Exército, Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro. Ele foi candidato a vice na chapa encabeçada por Bolsonaro, que perdeu a eleição de 2022.
O general da reserva Augusto Heleno, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O policial federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) e Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro.
Por meio de notas ou nas redes sociais, os indiciados afirmaram que esperam de conhecimento total do documento produzido pela PF e entregue no Supremo, para se pronunciarem. (Com informações da PF e do G1)
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