A espuma branca surge nas proximidades de Joanápolis. Peixes mortos no trecho urbano
Entra ano, sai ano e o problema persiste nas proximidades da propriedade rural de Ana Paula Gomes Batista, na região do distrito de Joanápolis. Trata-se de uma espuma branca e densa que aparece na superfície do Ribeirão Antas.
De 2013 para cá, já foram várias imagens mostrando a ocorrência da espuma branca no manancial. Agora, a expectativa de Ana Paula e de outros moradores daquela região, é que uma solução seja encontrada, pois, além do aspecto ruim causado pela poluição, a espuma também exala um mau cheiro.
A principal suspeita, já levantada em outras ocasiões, mas, sem, ainda, uma comprovação oficial das autoridades, é de que a poluição no Ribeirão Antas deva ser ocasionada por lançamentos irregulares na rede de esgoto, como produtos de limpeza.
No ano passado, inclusive, após relato feito pelo CONTEXTO, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Habitação e Desenvolvimento Urbano realizou uma vistoria in loco e anunciou também que faria um “diagnóstico” mais amplo da situação, usando drones para colher imagens.
Foto e vídeo colhidos do local na manhã de segunda-feira (09/08) mostrando a situação atual no local, foram encaminhados pelo CONTEXTO à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
De pronto, a pasta informou que vai fazer uma vistoria na região citada, a fim de verificar a situação e, consequentemente, tomar as medidas que forem cabíveis.
Vale ressaltar que o Ribeirão Antas é um manancial de grande importância para o Município, não apenas do ponto de vista hídrico e ambiental, mas também sociocultural, já que o mesmo corta boa parte da cidade, no sentido Sul-Norte, e foi um dos atrativos para os primeiros moradores da região.
Devido a sua existência, a localidade ficou conhecida, muito antes de virar cidade. Com o nome de Freguesia de Santana das Antas.
Peixes mortos
A reportagem também foi informada sobre a ocorrência de mortandade de peixes, no trecho urbano do Ribeirão Antas, sobretudo, na região do Bairro Andracel.
A secretaria municipal de Meio Ambiente também está investigando essa situação. Neste caso, além da questão da poluição, o fato pode ter relação com a baixa vazão do manancial nesta época do ano, o que reduz a quantidade de oxigênio da água.
Vários locais do Ribeirão das Antas estão sendo fiscalizados pelas equipes do Meio Ambiente.