Chloe Clem, hoje com 10 anos, ficou famosa em 2013, quando sua mãe compartilhou na internet sua reação pouco entusiasmada dada a notícia de que viajaria para Disneylândia. A imagem se tornou um meme mundial para expressar preocupação e desconfiança. E que acabou de ser vendido no formato token não fungível (NFT, na sigla em inglês), uma forma de se possuir uma imagem digital original. A venda foi em um leilão, por US$ 73.900, ou cerca de R$ 394 mil.
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Um NFT fornece um certificado digital de propriedade para a imagem, mas sem os direitos autorais. Portanto, o vencedor do leilão possui o token digital que representa o meme, mas não o meme em si. Eles geralmente são comprados em criptomoedas, de modo que a transação é registrada em um registro disponível ao público denominado blockchain.
Não foi a primeira
O mercado de direitos de propriedade de arte digital cresceu muito recentemente, após várias vendas de NFT multimilionárias. Em março, o fundador do Twitter, Jack Dorsey, vendeu seu primeiro tweet pelo equivalente a US$ 2,9 milhões (R$ 15 milhões) para um empresário da Malásia.
E em abril, a jovem que aparece no famoso meme Disaster Girl (“Garota Desastre”) vendeu a imagem por US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões). Semanas depois, outro meme batizado de Overly Attached Girlfriend (“Namorada Apegada Demais”) foi vendida por US$ 411.000.