O Ministério Público de Goiás (MP-GO) formalizou a primeira denúncia por estupro de vulnerável contra o ginecologista Nicodemos Júnior, de 41 anos. Segundo a promotora, Camila Fernandes, essa denúncia se refere aos relatos das três primeiras mulheres que registraram ocorrência na Polícia Civil.
A promotora ainda explicou que a denúncia foi realizada por estupro de vulnerável já que as vítimas não tinham condições de oferecer resistência durante a consulta. A pena para este crime varia de oito a 15 anos.
Sindicato dos Médicos recorre da liminar que suspendeu greve em Anápolis
O médico sempre negou as denúncias e disse que jamais tocou nas pacientes de forma indevida. Ele alegou em entrevista que os comentários feitos em redes sociais eram “brincadeiras”.
A promotora explicou ainda que fez a denúncia por estupro de vulnerável porque as vítimas não tinham condições de oferecer resistência no momento da consulta. A pena para este crime varia de oito a 15 anos.
“Pedimos também na denúncia a manutenção da prisão do médico e com relação as outras vítimas, o Ministério Público iniciou a análise dos inquéritos e tão logo seja concluída, as denúncias serão encaminhadas ao poder Judiciário”, esclareceu Camila Fernandes ao g1.
Portanto, o médico Nicodemos Júnior continua preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ele se tornou alvo de investigação depois que mulheres procuraram a Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) de Anápolis para denunciar que foram vítimas de crimes sexuais dentro do consultório.
No início foram três mulheres, mas o caso ganhou repercussão e outras vítimas apareceram para fazer denúncias. Em Goiás, mais de 50 pacientes registraram ocorrência na Deam.
(Com informações de g1)