Por Vander Lúcio Barbosa
Por uma série de fatores, a humanidade tem ficado, cada vez, mais velha. Tecnologia, melhor qualidade de alimentos e melhor assistência à saúde, são alguns dos fatores apontados.
Nas décadas de 1950 e 1960, uma pessoa com 50 anos era considerada velha.
Hoje sessentões ou mais (homens e mulheres) estão no mercado de trabalho, nas academias, no setor produtivo em plena atividade laboral. Nada de ficar em casa, na cadeira de balanço, ou, fazendo tricô.
A expectativa de vida do brasileiro cresce ano a ano, sendo que a média constatada em 2019 foi de 76,6 anos. As mulheres contam com uma expectativa de 7 anos a mais segundo dados do IBGE. As taxas crescem desde 1940, quando a expectativa de vida do brasileiro era de, apenas, 45,5 anos.
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O mercado tem aproveitado essa situação e isso é percebido pelo aumento de aparelhos de fisioterapia e acessórios utilizados para a saúde e bem estar da terceira idade. A indústria farmacêutica também descobriu esse filão e tem lançado, todos os dias, vitaminas; repositores musculares, suplementos alimentares e outros produtos consumidos, avidamente, por um público cada vez maior e, cada vez mais velho.
Mas, ficam as perguntas: como os governos (e as famílias) estão se preparando para esta nova realidade? Há famílias que, ainda, dependem das aposentadorias dos vovôs e das vovós. Por isso, os toleram. Mas, outros grupos não têm essa necessidade e, não são poucos, os casos em que consideram o idoso “um estorvo”.
Para idosos sem renda, ou sem família, que futuro está reservado no Brasil? Os governos já acordaram para esta realidade? O que farão com esse exército de idosos que dependerão, cada vez mais, dos projetos sociais nos próximos anos?
Nossas autoridades já pensam em políticas inteligentes para este enfrentamento? Se não estiverem, é bom começarem a pensar. Em algumas décadas teremos no Brasil, muito mais velhos do que atualmente. As famílias estão encolhendo, estão diminuindo cada vez mais a quantidade de filhos.
Hoje, do ponto de vista econômico e empresarial, a coisa tem andado bem. Resta saber no aspecto social. O que será dos idosos brasileiros amanhã?