Advogados escolhem em novembro deste ano a nova diretoria da entidade
José Aurélio Mendes Soares
Vencidos os desafios de 2020, a gestão da OAB Anápolis se prepara para mais um ano eleitoral. Desta vez, para definir a nova diretoria da Subseção, que acontece na segunda quinzena do mês de novembro. Os eleitos tomam posse no dia 1° de janeiro de 2022, dirigindo a entidade por três anos. Atualmente existem 3326 inscritos na Subseção, contando os que atuam em Anápolis e nas cidades de Abadiânia, Alexânia, Cocalzinho, Corumbá, Goianápolis e Pirenópolis.
Em entrevista exclusiva ao CONTEXTO, os membros da diretoria revelaram estar atentos ao processo eleitoral, mas focados na gestão. Segundo o presidente Jorge Henrique Elias, realizar um bom trabalho é a principal estratégia para disputar a permanência do grupo à frente da Subseção: “Os advogados querem resultados. Por isso, nada melhor que cumprir todos os objetivos que nos comprometemos em campanha, para mostrar nossa capacidade administrativa e de gestão”, revela.
Entre essas propostas, Jorge cita o lançamento do aplicativo da OAB Anápolis, que permite que os inscritos possam emitir convites para o Clube diretamente no celular e fornece ao advogado informações sobre parcerias e convênios na cidade, possibilitando que o profissional obtenha tratamento e preços diferenciados em vários estabelecimentos. Dentre a UNIMED, cujo convênio EXCLUSIVO está em fase final de renovação. “Os profissionais terão uma grata surpresa em termos de benefícios e descontos quando o processo for concluído”, afirma ele.
Clube do Advogado
Outro projeto em andamento é o que trata do CEL de Anápolis, o clube dos advogados. Para se adequar às novas exigências ambientais estão sendo feitas várias mudanças e renovação do alvará de regulamentação. Além disso, a empresa que venceu a licitação para administrar o restaurante do CEL já está projetando as reformas no prédio. A proposta é que o local seja uma referência em conforto, qualidade e segurança para os advogados, sua família e seus convidados. “Vai ser uma estrutura que em nada ficará devendo aos melhores bares e restaurantes da cidade. Um local de visitação obrigatória em Anápolis”, prevê o presidente.
Na área da capacitação profissional, está em andamento a ampliação dos cursos, palestras e workshops presenciais e à distância hoje oferecidos aos profissionais do Direito. Para Jorge é uma oportunidade para que os advogados, desde os recém-formados até os sêniores, se mantenham atualizados para oferecer um serviço de ponta à sociedade: “Não estamos focados em articulações e propaganda, mas sim em cumprir todas as metas propostas à Advocacia na campanha. Mais do que falar, penso que a execução de uma boa gestão é o principal argumento na hora de propor a continuidade do trabalho diante de um processo eleitoral”, finaliza.
Chapas terão sistema de cotas para mulheres e negros
Um sistema de cotas raciais para negros foi aprovado pelo Conselho Federal e será adotado pela 1° vez nas eleições internas destinadas aos cargos em diretoria e de conselheiros. O órgão colegiado também deu aval à paridade de gênero nas chapas que vão concorrer ao Conselho Federal, seccionais e subseções.
A cota racial para pretos e pardos valerá por 10 eleições. Um período que corresponde a 30 anos.
Todos os grupos que participarem das disputas democráticas deverão atender ao percentual de 50% para candidaturas de cada gênero tanto para titulares como para suplentes. Sendo assim, esse será um requisito obrigatório para obter o registro nas eleições.
As mulheres representam metade dos profissionais inscritos na OAB, segundo a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), Daniela Borges. “Uma advocacia com paridade de gênero é uma advocacia fortalecida. A OAB deixa, para toda a sociedade, um legado de promoção da igualdade com essas votações hoje, sendo farol e inspirando outras instituições do nosso país”, afirmou.
Outra novidade em 2021 é a possibilidade de realizar eleições internas de forma online. Entretanto, Goiás não deve aderir dessa vez. Segundo a OAB Nacional, será realizado projeto piloto nas seccionais do Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Tocantins, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.