As autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS), disseram nesta terça-feira (10), que os países devem avaliar e recomendar que os passageiros usem máscaras em voos de longa distância, dada a rápida disseminação da mais recente subvariante ômicron da Covid-19 nos Estados Unidos.
A subvariante XBB.1.5 foi detectada na Europa em pequenos números, porém crescentes, assim informaram os especialistas da OMS em uma coletiva de imprensa.
Os passageiros devem ser aconselhados a usarem máscaras em ambientes de alto risco, como voos de longa duração, disse a oficial sênior de emergência da OMS, Catherine Smallwood, acrescentando: “esta deve ser uma recomendação emitida para passageiros que chegam de qualquer lugar, onde haja transmissão da Covid-19 de forma generalizada”.
A XBB.1.5, a subvariante Ômicron mais transmissível detectada até agora.
Não estava claro se a subvariante XBB.1.5 causaria sua própria onda de infecções globais. As vacinas atuais continuam protegendo contra sintomas graves, hospitalização e morte, afirmam os especialistas.
Medidas que podem ser tomadas incluem vigilância genômica e monitoramento de passageiros de outros países, desde que isso não implique no desvio de recursos de sistemas de vigilância domésticos.
(Reportagem de Gabrielle Tétrault-Farber em Genebra, Natalie Grover em Londres e David Shepardson em Washington)
Brasil
O Brasil confirmou seus primeiros casos de Covid-19 causados pela subvariante Ômicron XBB.1.5 do coronavírus. No dia 5 de janeiro, a rede de saúde integrada Dasa, informou ter identificado o primeiro caso da subvariante da Ômicron XBB.1.5 no Brasil. O caso foi identificado em amostra de uma paciente de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A amostra teria sido coletada em novembro do ano passado.
Vale ressaltar que no Brasil a ANVISA aprovou a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras dentro de aviões e em aeroportos do Brasil, dia 22 de novembro do ano passado.